Foi encontrada uma estrutura piramidal misteriosa com 2.200 anos, cheia de moedas e armas, perto do Mar Morto.
Uma equipa de arqueólogos está a explorar uma misteriosa estrutura em forma de pirâmide no deserto da Judeia.
O local da escavação, a norte do vale de Zohar (Nahal Zohar) ao longo da costa do Mar Morto, contém uma série de artefactos excecionalmente bem preservados com mais de 2.000 anos.
Num comunicado da Autoridade de Antiguidades de Israel, os arqueólogos teorizam que a estrutura pode ter servido como monumento histórico, uma sepultura ou uma torre de vigia que protegia a rota comercial do Mar Morto para os portos costeiros.
Encontradas armas e moedas
Os arqueólogos descobriram uma série de artefactos – como moedas e armas – naquele local.
Como escreve a Live Science, o ambiente de baixa humidade do deserto provavelmente ajudou a preservar os artefactos ao longo dos milénios. Isto porque a baixa humidade impede a formação de bolor e minimiza a deformação e as fissuras em materiais orgânicos como a madeira e as fibras.
A Autoridade de Antiguidades de Israel divulgou também um vídeo, esta quinta-feira, onde os arqueólogos celebram esta descoberta “emocionante”.
“A seca extrema preservou as coisas de uma forma extraordinária. Encontrámos fragmentos de papiro, todo o tipo de artefactos de madeira, cestos e cordas que simplesmente não se encontram em mais lado nenhum do país”, disse o arqueólogo Ido Zangen.
Alguns dos fragmentos de papiro contêm escrita em grego antigo. Entre os artefactos descobertos encontram-se também vasos de bronze, restos de mobiliário antigo, contas, armas, tecidos e sementes, todos preservados pelo clima seco.
“É incrivelmente excitante encontrar algo num estado de preservação tão maravilhoso”, enalteceu Eva Balbin Brafman, sobre o papiro em grego.
Os arqueólogos continuarão a escavar o local até ao próximo mês.
Para quem não sabe a língua vulgarmente falada pela maioria era grego…. E não como alguns pensam ser hebraico… Mais uma facada nos que dizem que a Bíblia que foi escrita pelos “70” em grego, anos antes de Cristo não ser boa. E só a tradução Massorética do século X por os ultra ortodoxos judeus é que é boa. Certo Evangélicos?