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Empresários portugueses pedem aos imigrantes que voltem — estão perdoados

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Hotelaria, construção e agricultura são setores que garantem estar com necessidade extrema de mão-de-obra estrangeira. Lei que retoma manifestações de interesse ainda não deu sinais de si.

Os empresários da hotelaria, agricultura e construção em Portugal estão preocupados com a falta de mão-de-obra e ainda aguardam pelas promessas do regresso do fluxo de imigrantes, suspenso com o fim das manifestações de interesse em junho.

Portugal tem “uma falta crónica de mão-de-obra” que “só é compensada pelos estrangeiros”, afirmou à Lusa o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, considerando que o fim das manifestações de interesse — recurso jurídico que permitia a regularização a quem chegasse com visto de turista e começasse a trabalhar — mostrou a falta que os imigrantes fazem ao tecido económico português.

“Nos últimos meses, assistimos a um reconhecimento desta realidade. Julgo que hoje todos os partidos reconhecem que a economia portuguesa precisa de mão-de-obra estrangeira, o que não acontecia há uns meses”, disse Álvaro Mendonça e Moura.

Contudo, “temos que criar condições no país para acolher dignamente” e é também necessário “pôr a funcionar os organismos do Estado competentes nesta matéria”, referiu o antigo embaixador, que destacou a contratação de 50 funcionários para a Direção-Geral dos Assuntos Consulares, a colocar em postos de emissão de emigrantes.

“O processo está em curso, isso já está a andar” e “eu compreendo que há aqui um espaço de meses” até que “as coisas comecem a funcionar”, afirmou o dirigente que pede também mais “rapidez” à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) na gestão dos processos pendentes.

O presidente da CAP elogiou a decisão recente do parlamento em criar “um regime transitório”, que permite a regularização de quem já estava em Portugal mas ainda não preenchia todos os requisitos para o pedido de manifestação de interesse.

“Havia pessoas que estavam em Portugal que estavam a descontar para a segurança social, em alguns casos estavam até a pagar impostos e depois não conseguiam regularizar a sua situação”, recorda.

No que diz respeito aos setores da hotelaria e turismo existem “picos de sazonalidade e de produção”, pelo que, por agora “não há ainda o efeito direto de terem terminado as manifestações de interesse”, afirmou à Lusa Rita Siza Vieira, vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

Contudo, o país vive um “bloqueio na entrada de quadros”, que pode causar prejuízos graves a setores de mão-de-obra intensiva e que têm de manter a resposta à procura dos mercados.

“Cerca de 30% dos nossos trabalhadores são imigrantes, eles estão a trabalhar, estão enquadrados e estão contextualizados”, mas é necessário “manter o fluxo de contratação” para responder à procura turística.

A hotelaria tem “necessidades transversais” de mão-de-obra, disse, comentando a possibilidade de cada setor estabelecer quotas de contratação, pedida pelo partido Chega.

“Esta é uma necessidade que atinge todos os níveis de funções e de qualificações”, afirmou a dirigente, que reclamou do Governo a criação de um modelo de identificação de quadros a partir dos consulados que assegure “um regime de segurança, mas com rapidez e transparência”, para dar resposta aos operadores económicos.

A lentidão do sistema público foi evidente no processo de regularização das manifestações de interesse, com 400 mil casos pendentes, “pessoas que têm contratos de trabalho, que já estão a descontar para a segurança social e que têm obviamente todo o direito a ser integrados”.

Na construção, “a escassez de mão-de-obra é o principal constrangimento” e os inquéritos às empresas indicam a “falta de cerca de 80 mil profissionais no setor, para atender às necessidades e executar as obras já previstas e calendarizadas”, afirmou Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção e Obras Públicas (Aiccopn).

Esta falta de trabalhadores abrange “todos os níveis de qualificação” e a “mão-de-obra estrangeira tem vindo a tornar-se cada vez mais indispensável para garantir a execução” das obras, e já representa “cerca de 23% da força de trabalho”.

Atualmente, com o fim das manifestações de interesse, “só é possível a contratação de trabalhadores estrangeiros após emissão dos respetivos vistos pelos postos consulares dos países de origem”, recordou Reis Campos, que lamentou o “excesso de burocracia, rigidez e morosidade” dos processos.

A associação já propôs uma “via verde empresas” para a simplificação e desburocratização de obtenção de visto, com a concentração numa única unidade que centralize todos os serviços necessários do Estado, acrescentou ainda Reis Campos, salientando que sem a agilização dos processos será impossível executar as grandes obras públicas previstas, como o novo aeroporto, a terceira ponte em Lisboa ou a rede de alta velocidade ferroviária.

“Consciente do aumento das dificuldades para recrutar trabalhadores, a Aiccopn já apresentou ao Governo um conjunto abrangente de propostas destinadas a promover a captação e a qualificação dos recursos humanos necessários para atender às necessidades das empresas”, salientou Manuel Reis Campos.

// Lusa

6 Comments

  1. LOLOL os acefalos patrões portugueses, já nem os burros do mundo conseguem enganar, 500 anos depois ainda não conseguem ter lucro sem escravos. Oh boss sabes k se o brasileiro ou bengales fosse bom trabalhador o Brasil e Bangladesh eram potencias económicas a mt tempo, mas não são né, o Brasil então ouve lá nasceu império e tudo! Depois cancelaram era publicidade enganosa, qdo os animais vierem com a conversa de indemnização por causa da colonização é fazer as contas as dívidas k lhes perdoamos secalhar não tínhamos precisado de resgate do FMI, não cabe na cabeça de ninguém perdoar dívida a um país do g20 né Sócrates? Ah ps

  2. WHAT A FUCK ???? MAIS IMIGRANTES ??? PORQUÊ QUE OS PORTUGUESES NÃO TRABALHAM OU SERÁ QUE TRABALHAM ??? ALGUÉM QUE FALE A VERDADE E DEIXE DE HAVER UM TABÚ SOBRE O TEMA IMIGRAÇÃO !!!

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  3. O dr. Álvaro Moura está a mentir assim como os demais entrevistados, não existe falta de mão-de-obra no País porque em Portugal não há trabalho desde 2012 situação essa provocada pelas más políticas intencionais praticadas no XIX Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que destruíram o trabalho e a economia; infelizmente essas más políticas tiveram continuidade nos Governos do dr. António Costa e vão continuar a ter no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves.
    Não faltam Portugueses que gostam e querem trabalhar na agro-pecuária, construção civil, e hotelaria, por tanto as perguntas que se devem fazer são estas: porquê que os Portugueses que gostam e querem trabalhar na agro-pecuária, construção civil, e hotelaria, mas não o fazem? porquê que negam aos Portugueses o direito ao trabalho nos sectores da agro-pecuária, construção civil, e hotelaria? porquê que o Interior do País e não só está ao abandono, sem transportes, e sub-desenvolvido? porquê que os salários são baixos, as condições de trabalho miseráveis, patrões, capatazes, e gerentes todos muito medíocres, e os direitos laborais não são cumpridos na agro-pecuária, construção civil, e hotelaria? por onde andam as centenas ou milhares de Portugueses que se formaram nestas áreas – à custa dos contribuintes – principalmente em cursos do IEFP? que interesses e indivíduos representam o dr. Álvaro Moura e demais entrevistados; quem está por de trás deles? porquê que foram construídos hotéis em cima de hotéis de Norte a Sul sem qualquer critério ou justificação num País tão pequeno como Portugal?
    Outro pormenor muito importante, a agro-pecuária, as pescas, e a indústria foram destruídas pelos Governos do dr. Aníbal Silva, por tanto, como é que se pode dizer que existe falta de mão-de-obra em Portugal para estes sectores – como temos lido e ouvido por aí – se os mesmos não existem ou são insignificantes?
    Os Portugueses ingénuos ou mais distraídos têm de perceber que os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para Portugal de 2012 até à presente data tem como objectivo substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção, em troca da nacionalidade Portuguesa terão de votar tornando assim possível a fraude eleitoral para que este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico que odeia Portugal e os Portugueses se possa manter, assim como o seu sistema político-constitucional ainda em vigor.
    Para terminar, não é só o regime (Presidência, Governo, e os partidos que se encontram dentro e fora da Assembleia da República) que está a deslocar em massa os Estrangeiros para Portugal, acima do regime está a OTAN a quem o mesmo responde directamente que coordena a ocupação do Território Nacional pelos Estrangeiros com o objectivo de enfraquecer o Estado Português e minar a sua capacidade de resposta.

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  4. Provávelmente, a UE até nos paga para receber imigrantes, como é o caso da Turquia.
    Alguém no Parlamento que ponha a ” boca no trombone ” e fale a verdade sobre o tema Imigração ! Porque estamos fartos desta Invasão !

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