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O Ministro da Economia previa que o processo ficasse fechado ainda em 2021, mas João Leão afirmou que este ainda está a decorrer e só vai ficar pronto no próximo ano.
Siza Vieira tinha previsto que a privatização ainda ficasse concluída este ano, mas após o último Conselho de Ministros de 2021, João Leão revelou que o processo só vai ficar fechado no próximo ano, escreve o Público. Resta apenas um candidato para a compra, o grupo DST
O Ministro das Finanças justifica o atraso na privatização por o processo ainda estar a decorrer e confessa que “não existe uma data definida para a sua conclusão”. “Neste momento. não podemos adiantar mais nada, porque ainda está em curso — ainda não está concluído”, rematou João Leão.
Nacionalizada há cerca de um ano e meio, a Efacec recebeu dois empréstimos do Estado devido às suas fragilidades financeiras, um ainda antes da nacionalização e outro mais recentemente.
A produção da empresa abrandou muito no último ano devido às falhas no pagamento aos fornecedores e têm havido várias greves parciais e protestos dos trabalhadores contra a gestão administrativa.
Foi a 2 de Agosto de 2020 que 71,73% do capital social da empresa, que pertencia a Isabel dos Santos, passou para as mãos do Estado, depois das investigações aos negócios da empresária angolana e do arresto dos seus bens e contas bancárias no seguimento da investigação que arrancou a divulgação dos Luanda Leaks. A nacionalização foi feita para reduzir o impacto deste impasse na empresa.
No entanto, o governo queria que a Efacec voltasse às mãos dos privados o mais rapidamente possível. Inicialmente havia dez interessados na compra, mas apenas cinco resistiram até à apresentação das propostas, dois grupos nacionais, a DST e a Sing — Investimentos Globais, SGPS, e três estrangeiros.
O grupo de Braga DST, na área da construção, acabou por apresentar uma proposta final vinculativa na terceira fase do concurso de venda, que ainda não se sabe quando ficará concluída.