O alpinista russo-americano Alex Goldfarb, que desapareceu na semana passada enquanto tentava escalar uma montanha no norte do Paquistão, foi encontrado morto, informaram na terça-feira as autoridades da região.
A polícia do turismo da cidade de Gilgit, anunciou no Twitter que Alex Goldfarb havia desaparecido na sexta-feira enquanto tentava chegar ao topo do Pico Pastore, próximo ao K2, o pico mais proeminente do lado paquistanês da cordilheira dos Himalaias e o segundo mais alto do mundo, depois do Monte Everest, noticiou o Guardian.
O contato com Goldfarb foi perdido, tendo sido enviados um helicóptero de resgate e uma equipa de busca. O exército paquistanês encontrou o corpo na segunda-feira, após uma busca de um dia, de acordo com Karrar Haidri, secretário do Clube Alpino do Paquistão.
Goldfarb e o escalador húngaro Zoltan Szlanko planearam escalar o Pico Pastore juntos, mas este último desistiu.
Goldfarb era médico e professor na Universidade de Harvard, oferecendo-se para tratar pacientes com covid-19 durante a pandemia, relatou o seu filho, Levi Goldfarb.
“Ele achava que [escalar montanhas] era lindo”, disse Levi. “Ele achava que era libertador, porque nas montanhas realmente não importava quem fosses ao nível do mar – um médico, um advogado ou mesmo um ladrão -, todos aqueles rótulos foram retirados e estavas a seguir um diferente conjunto de regras. Ele fez grandes amigos nas montanhas, salvou vidas e salvou a si mesmo, e viajou o mundo a fazer isso”, acrescentou.