Um grupo de cientistas europeus descobriu que os queijos curados contêm um composto chamado espermidina, que ajuda as células para reparar partes danificadas e pode prolongar a vida.
Os especialistas testaram os efeitos da espermidina em ratos – alguns roedores beberam água misturada com espermidina e alguns beberam água pura – e concluíram que a molécula é responsável pelo aumento do tempo de vida dos animais.
De acordo com o estudo publicado na Nature Medicine, observou-se uma melhoria na função cardíaca e uma diminuição da pressão arterial nos roedores.
“Os ratos não só vivem mais tempo, quando ingerem a espermidina, como também ficam mais saudáveis em termos de função cardíaca”, afirmou ao Medical Daily o investigador Frank Madeo, da Universidade Médica de Graz, na Áustria.
A investigação foi realizada, posteriormente, em 800 voluntários italianos – e os indivíduos que ingeriram uma maior quantidade de espermidina apresentaram uma pressão arterial mais baixa e um risco 40% menor de doenças cardiovasculares.
Os cientistas dizem ter esperança que a molécula possa ser aproveitada no desenvolvimento de um suplemento que evite o processo de envelhecimento.
No entanto, antes de devorar uma tábua inteira de queijos, lembre-se que o alimento também pode ser rico em gordura, o que poderá cancelar os efeitos da espermidina.
ZAP
Um queijinho da Serra ou do Alentejo sobretudo de Serpa bem trabalhados, uma maravilha, faz bem à saúde e ao espírito!
E com um tintinho… bem bom