Congressista norte-americano ironizou sobre uma criptomoeda que não existe. Assim nasceu a Mongoose Coin

BrookingsInst / Flickr

O congressista californiano Brad Sherman

O congressista Brad Sherman tornou-se uma inspiração para os criadores de criptomoedas, depois de desacreditar o mundo das moedas digitais. 

Esta semana, durante uma audiência do Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, o congressista democrático Brad Sherman disse que “a ameaça número um das criptomoedas são as próprias”.

No cenário do representante, a Bitcoin poderia “comer” a Ether, que seria eliminada pela Doge, que, por sua vez, acabaria destronada pela Hamster Coin.

Segundo a Bloomberg, o representante atreveu-se até a fazer uma analogia com a história de uma mulher que engole animais cada vez maiores para comer as criaturas que estes já haviam ingerido.

“O que poderia a Mongoose Coin fazer às criptomoedas?”, questionou Sherman, usando uma criptomoeda fictícia como metáfora. O mangusto, um animal da Eurásia meridional e da África continental, é conhecido pela sua voracidade e por se alimentar de roedores e cobras.

Imediatamente após as declarações do congressista, a comunidade das moedas digitais sentiu-se inspirada. Começaram, então, a aparecer vários lotes de tokens relacionados com o mangusto na Avalanche (AVAX), Polygon (MATIC) e Binance Smart Chain (BSC).

A primeira criptomoeda a emergir foi a Mongoose Coin ($ MONG), que tem uma capitalização de mercado total de 14 milhões de dólares, embora tenha conseguido atingir um volume de mais de 35 milhões em poucas horas após a sua criação, noticia o Russia Today.

Numa entrevista à Bloomberg, publicada na quinta-feira, Brad Sherman disse que o “humor ridículo da indústria das criptomoedas” é uma ameaça a si próprio e acrescentou que os memes parecem apenas inspirar a ganância.

ZAP //

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