Cientistas acreditam ter encontrado o segredo para viver mais de 100 anos

Para muitos, o pensamento de viver uma centena de anos é um sonho, enquanto para outros é o oposto. Os cientistas acreditam ter encontrado o segredo para viver para além dos 100 anos. 

Cerca de 70% dos adultos norte-americanos quer viver até aos 100 anos, revelou uma sondagem de 2022 realizada pelas empresas Edward Jones e a Age Wave, que contou com 11.000 participantes.

Investigadores da Universidade de Boston e do Centro Médico Tufts estudaram mais aprofundadamente o que é necessário para prolongar a existência, através da análise de ADN de sete centenários, assim como das suas células mononucleares, uma categoria de células imunitárias encontradas no sangue.

“Reunimos e analisámos o que é, tanto quanto sabemos, o maior conjunto de dados monocelulares de indivíduos centenários, o que nos permitiu definir características únicas desta população, que apoiam a identificação de fatores moleculares e de estilo de vida que contribuem para a sua longevidade”, disse Stefano Monti, um dos autores do estudo, publicado recentemente na eBioMedicine.

Normalmente, quanto mais se envelhece, mais fraco fica o sistema imunitário. Contudo, o estudo descobriu que, nos sete casos, existia um sistema imunitário altamente funcional, que os ajudava a combater e a recuperar de muitos tipos de doenças.

A sua composição distinta de células imunitárias é o que tem mantido esses indivíduos vivos durante tanto tempo, relatou o Unilad.

“Os perfis imunitários que observámos nos centenários confirmam uma longa história de exposição a infeções e uma capacidade de recuperação, apoiando a hipótese de que os centenários são enriquecidos por fatores protetores que aumentam a sua capacidade de recuperação”, referiu Paola Sebastiani, outra das autoras.

Esta notícia surge após a Vogue ter publicado na sua capa a fotografia da tatuadora indígena Maria Oggay, de 106 anos. “Maria ‘Whang-Od’ Oggay simboliza a força e a beleza do espírito filipino”, escreveu a Vogue Filipinas.

“Aclamada como a última mambabatok da sua geração, desenhou na pele os símbolos da tribo Kalinga que significam força, bravura e beleza”.

ZAP //

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