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Um chinês de 35 anos, ex-motorista de “ride-hailing”, vive como um eremita num “buraco negro” e diz que o casamento é uma “perda de tempo e de dinheiro”.
Min Hengcai, da província de Sichuan, no sudoeste da China, acredita que o trabalho e o casamento são noções redundantes e por isso vive numa caverna há quatro anos.
Segundo o Mynews, no final de 20221, Min desistiu de ser motorista de transportes públicos na cidade, que lhe rendia 10 000 yuan (cerca de 1 206,10 euros) por mês e regressou para viver uma vida de reclusão.
Anteriormente, trabalhava 10 horas por dia para pagar uma dívida que tinha com familiares. Disse, no entanto, que ainda devia 300.000 yuan (36.193,14 euros) ao banco e a empresas de crédito.
Min perdeu a esperança de os pagar, acrescentando que os seus familiares venderam as suas propriedades que poderia ter sido usadas para saldar as dívidas.
Trocou então o terreno com o de outro aldeão — que tinha apenas 1/4 do tamanho do seu — para poder utilizar a gruta ao lado. Gastou 40.000 yuan (4.825,08 euros) para construir a sua casa na gruta de 50 m2.
Agora, o eremita acorda todos os dias às 8 horas, passa o dia inteiro a ler, a passear e a trabalhar na terra. Vai dormir às 22 horas e come, sobretudo, os legumes que plantou. Diz que só precisa de gastar dinheiro com as necessidades diárias.
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Este estilo de vida era tudo com que sonhava quando trabalhava na cidade, diz Min. Publica históriassobre a sua vida nas redes sociais, onde tem 40.000 seguidores e ganha dinheiro com transmissões em direto.
Disse à Sichuan Television, maior cadeia de televisão do oeste da China, que rejeitava o casamento por ser “uma perda de tempo e dinheiro”. Salienta que “a probabilidade de encontrar um amor verdadeiro é muito baixa. Por que razão haveria eu de trabalhar arduamente por algo tão raro?”
A história da vida deste chinês provocou uma acesa discussão na Internet. Algumas pessoas dizem que Min é tang ping, o temo chinês que significa “deitado” e que se refere a fazer apenas o suficiente para sobreviver.
Outros dizem que, apesar de não ter terminado o ensino secundário, Min é um “verdadeiro filósofo“. Já outro comentador online disse que “esta é a vida no céu“. Há quem tenha dúvidas se Min está realmente a viver em reclusão — salientando que “ele continua a fazer transmissões em direto e a aceitar entrevistas”.
E para si, esta é uma história inspiradora ou apenas diferente?
Não quero mentir, mas é normal as noivas querem um dote dos homens que é normalmente uma casa, carro e um monte de dinheiro para casarem com o noivo. Como a maioria é ateia na china é normal o homem arranjar amantes (muitas) e as mulheres se tornarem um pouco bravas e insensíveis com o marido. E temos a compra de um imóvel é apenas um contrato de 90 anos (não me lembro exactamente os anos) e depois a família tem comprar outra vez ao Estado o que faz um mau investimento a longo prazo…
Att texto com gralhas.
Cara leitora,
Obrigado pelo reparo, estão corrigidas.