CGD avança com novo plano de rescisões amigáveis

António Cotrim / Lusa

Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos

A Caixa Geral de Depósitos vai avançar com um plano e rescisões amigáveis, com condições semelhantes às oferecidas no ano passado. Terão de sair 571 trabalhadores dos quadros do banco público.

A Caixa Geral de Depósitos vai avançar com um novo plano de rescisões amigáveis. Segundo esta instituição financeira, as condições oferecidas são as mesmas que tiveram lugar no ano passado.

O comunicado da Febase, federação que junta os sindicatos da UGT, refere que foi “comunicado hoje aos colaboradores as condições do programa de rescisões por mútuo acordo para 2018”.

O presidente executivo Paulo Macedo afirmou que estava a ser estudada a necessidade de seguir este plano no início do mês de fevereiro, aquando da apresentação dos números que mostram que a CGD voltava a ter lucros, avança o Jornal de Negócios.

A CGD avança com a proposta de 2,1 meses por ano de trabalho para os trabalhadores inscritos na Caixa Geral de Aposentações, e de 1,6 meses por ano de trabalho para os que estão inscritos no regime geral da Segurança Social.

Os primeiros não terão acesso ao subsídio de desemprego, motivo que explicação a razão pela qual a compensação é superior.

“Em matéria de saúde, a CGD propõe um ajustamento de 0,4% para os trabalhadores que pretendam manter o direito aos Serviços Sociais e de 0,2% para os que optem por um seguro de saúde”, revela o comunicado da Febase.

No ano passado, a Caixa Geral de Depósitos teve lucros de 52 milhões de euros, sendo que este valor foi pressionado por provisões de 193 milhões, para precaver os custos com os programas de redução de estrutura (fecho de balcões e redução de pessoal), que se iniciou no ano passado e se estende até 2020, lembra o jornal.

ZAP //

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