Carta escrita por Cristóvão Colombo em 1493 devolvida a Itália

5

Wikimedia

Retrato póstumo de Cristóvão Colombo, por Sebastiano del Piombo (1519)

Retrato póstumo de Cristóvão Colombo, por Sebastiano del Piombo (1519)

A carta escrita por Cristóvão Colombo em 1493 sobre a sua viagem para a América, que tinha sido roubada em Florença, foi devolvida a Itália esta quarta-feira, depois de ter sido descoberta na biblioteca do congresso dos Estados Unidos.

“500 anos depois de ter sido escrita, a carta fez a mesma viagem”, disse o ministro da cultura italiano, Dario Franceschini, numa cerimónia em Roma que assinalou a entrega da missiva, agradecendo a cooperação das autoridades norte-americanas por terem devolvido “o documento precioso”.

Cristóvão Colombo escreveu a carta durante sua viagem de regresso à Europa, um ano depois de ter desembarcado nas Américas pensando que tinha chegado à Índia (1492).

A carta, datada de 1493, foi escrita em espanhol e dirigida aos reis de Espanha Fernando e Isabel, que financiaram a viagem, tendo sido depois traduzida para latim e feitas 11 cópias.

Uma dessas cópias foi roubada da biblioteca Riccardiana, em Florença, e substituída por uma carta falsificada.

Segundo a investigação, um colecionador anónimo vendeu a carta a um alfarrabista de Nova Iorque em 1990, que a revendeu dois anos depois num leilão a um comprador que a doou à biblioteca do congresso em Washington.

A carta roubada vai regressar à biblioteca de Florença.

ZAP / Lusa

5 Comments

  1. Tanta conversa, com a nacionalidade de Cristóvão Colon, quando se sabe que de certeza, não era italiano. Nem nunca explicaram o facto de ter dado o nome à ilha de Cuba, de uma vila Portuguesa!

      • lololol. É o melhor argumento que consegues ???
        Fraco muito fraco

        Existem 47 cidades nos EUA chamadas Libano (Lebanon)…. queres ver que… afinal foi o Lebanon que descobriu a América ?

  2. As provas em que assenta a pretensa cidadania genovesa (não italiana) de Cristóbal Colón são falsas, como bem sabem alguns “contadores de histórias” (já não temos Historiadores há bastantes anos) portugueses…Basta ver a recente polémica levantada pela publicação no Expresso de um longo texto de um desses “faroleiros”, presumidamente de carácter científico e cheio de burrices…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.