O cancro está a tornar-se se mais comum. A American Cancer Society estima que mais de 600 mil norte-americanos morrerão de cancro este ano e quase serão diagnosticados 2 milhões de novos casos.
Um relatório recente do Boston’s Brigham and Women’s Hospital revelou que é cada vez maior o número de pessoas com menos de 50 anos diagnosticadas com cancro. A também crescente taxa de jovens a receber o diagnóstico está a tornar a questão numa possível epidemia global, noticiou o Fast Company.
Os cancros da mama, do cólon, do esófago, dos rins, do fígado e do pâncreas aumentaram desde a década de 1990, sendo o aumento do risco de doença precoce uma tendência geracional.
Juntamente com certos genes hereditários, os investigadores indicaram que fatores associados ao início da vida de indivíduo – como a alimentação, os hábitos, a obesidade, a exposição ambiental e o microbioma – têm um impacto significativo no desenvolvimento do cancro.
Normalmente, os efeitos desses fatores e hábitos na incidência do cancro só se manifestam anos mais tarde, escreveram os especialistas.
“Alimentos altamente processados, em conjunto com mudanças no estilo de vida, com o meio ambiente, com as morbidades e outros fatores, podem ter contribuído para essas mudanças” na incidência da doença, referiram.
Aumentar a consciencialização sobre o cancro precoce e alargar a investigação, através de registos eletrónicos, podem capacitar o público a estar mais ciente dos fatores associados ao início da vida e o seu impacto em possíveis doenças.