Eduardo Camavinga começou a brilhar no Rennes e na seleção francesa. Mas os últimos tempos foram pouco famosos e o seu valor de mercado pode ter descido para quase um terço.
Formado no Rennes, Eduardo Camavinga tornou-se o futebolista mais jovem de sempre a assinar contrato profissional no clube francês. Foi no final de 2018, tinha 16 anos. Quando, em abril de 2019, jogou contra o Angers, tornou-se no jogador mais jovem de sempre a participar num encontro da primeira divisão francesa e também o primeiro jovem nascido em 2002 a atuar num dos cinco maiores campeonatos europeus de futebol.
Logo aí começou a dar nas vistas e, na época 2019/20, já titular no Rennes, passou a ser um nome muito comentado no futebol europeu. Nascido em Angola, estava ali um dos jogadores com mais potencial no futebol, provavelmente um candidato a melhor do mundo em breve.
Naturalizado francês, foi convocado para a seleção principal de França em setembro do ano passado. E jogou, aos 17 anos, tornando-se num dos futebolistas mais jovens de sempre a jogar pela seleção nacional francesa.
O número 10 do Rennes era uma das prioridades do Real Madrid no mercado de inverno, já em 2021. Depois de assegurar a contratação de David Alaba, o Real pensava na chegada de Camavinga (neste verão) e o negócio poderia chegar aos 70 milhões de euros.
A transferência não se realizou e agora, destaca o jornal Marca, o cenário é bem diferente. Nos últimos cinco meses da época, Camavinga esteve mais discreto, o Rennes também não tinha sido brilhante na Liga dos Campeões e o jogador nem esteve nos possíveis convocados para a fase final do Euro 2020.
Este conjunto de situações fez descer o seu valor de mercado para cerca de um terço. O Paris Saint-Germain estaria interessado em Camavinga, mas não apresentou qualquer oferta; o Real Madrid também não vai apresentar propostas; aparece o Manchester United, com uma proposta de 25 milhões de euros, bem longe dos 70 milhões comentados há meio ano.
O contrato de Eduardo Camavinga com o Rennes termina daqui a um ano e, por isso, o jovem estará a recusar renovar – para tentar assinar a custo zero a partir de janeiro de 2022.
