Joe Biden sinaliza Trump e a sua “teia de mentiras” como responsáveis pela invasão ao Capitólio

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Michael Reynolds / EPA

Joe Biden, Presidente dos EUA

Presidente dos Estados Unidos reconheceu, no seu discurso, que “a dor e as cicatrizes” do dia do ataque ainda são “profundas”.

Num discurso que assinalou um ano desde que os apoiantes de Donald Trump invadiram o edifício do Capitólio com o objetivo de impedir a certificação dos votos relativos às eleições de novembro de 2020, Joe Biden não teve problemas em atribuir à postura e às mensagens do seu antecessor as culpas pelo sucedido, chegando mesmo a referir-se a uma “teia de mentiras” que acabou por resultar num “punhal encostado à garganta da democracia”.

“Pela primeira vez na nossa história, um Presidente não apenas perdeu uma eleição, mas tentou impedir a transferência pacífica do poder quando uma multidão violenta invadiu o Capitólio”, disse Biden.

Apesar de nunca referir diretamente o nome de Trump, o presidente dos Estados Unidos da América acusou-o de ter motivado a divisão entre a população, apelar à violência e causar um nível de instabilidade sem precedentes no país por se recusar a aceitar o resultado das eleições.

Num tom de mobilização das tropas, tendo em vista as eleições intercalares no final do ano, Biden relembrou um slogan que muitos já utilizaram aquando da sua eleição. “Estamos numa batalha pela alma da América. Uma batalha que iremos vencer, com a graça de Deus e a bondade e grandeza desta nação”. O discurso foi proferido numa das salas do Capitólio, onde figuram várias figuras histórias dos Estados Unidos e onde, há um ano, marcharam os apoiantes do antigo presidente para tentar impedir a concretização do vontade da maioria dos eleitores do país.

ZAP //

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