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Benfica vs Porto | Empate em “clássico” vertiginoso

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O Benfica e o FC Porto empataram este sábado 1-1 num jogo que arrisca ser o melhor de toda a Liga NOS 16/17.

As “águias” tomaram a dianteira cedo, depois cederam a iniciativa ao “dragão”, que empatou no arranque do segundo tempo. E a partir daqui quase só deu Benfica, que dominou, rematou muito, e dentro da área portista, mas o acerto defensivo dos portistas e um Casillas em grande não permitiram mais golos.

O Jogo explicado em Números

  • Grande entrada do Benfica em jogo, com muita pressão e grande penalidade de Felipe sobre Jonas logo aos cinco minutos. Jonas (7′) não desperdiçou, atirando para o meio da baliza. Aos dez minutos os homens da Luz somavam 72% de posse de bola, 91% de passes certos e o único remate do jogo, o do golo, para além de 71% de duelos ganhos.
  • Primeiro remate do Porto aos 20 minutos, desenquadrado, por Óliver Torres, numa altura em que o Porto tentava reagir e recuperara já para 49% de posse e 40% de duelos ganhos. Nesta fase destaque para Salvio, que registava já três desarmes e uma intercepção.
  • A perder, o Porto assumiu as despesas ofensivas e, pela meia-hora, registava já 58% de posse, dois remates, ambos para fora. E já se tinha invertido a tendência de eficácia de passe, com os “dragões” a corrigirem para 81% e o Benfica a cair para 80%.
  • Grande jogo na Luz, com ambas as equipas à procura do golo, mais o Porto, em desvantagem, com 55% de posse a cerca de cinco minutos do intervalo. Luisão quase marcou de cabeça, com o Benfica a aumentar para quatro remates (só dois enquadrados), contra três do Porto (um à baliza).

Excelente partida de futebol na primeira parte. Muito Benfica no arranque, com um golo para os da casa, mais Porto depois, equilíbrio nos últimos minutos da primeira metade. “Encarnados” com mais remates (5-3, 2-1 em enquadrados), mas três dentro da área portista, para nenhum dos “dragões” no extremo oposto.

Os 51% de posse para o Porto reflectem a necessidade de ir atrás do resultado. Nesta fase, destaque para a grande prestação de Nélson Semedo, o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 6.4.

O lateral esteve em todo o corredor direito, terminando com 20 passes certos em 22, dois dribles eficazes em duas tentativas, dois desarmes, seis duelos ganhos em dez e três recuperações de jogo.

  • Desta feita, grande entrada do Porto na segunda parte, com 61% de posse nesta fase e um golo, de Maxi Pereira, numa jogada de insistência, a marcar à sua antiga equipa. Foi o terceiro remate do Porto em apenas quatro minutos após o descanso, o segundo enquadrado.
  • O Benfica sentiu a necessidade de reassumir o controlo da partida e chegou aos primeiros 15 minutos da etapa complementar com 62% de posse de bola, mas apenas um remate e 32% de duelos ganhos. Destaque para Brahimi, imparável, sete dribles eficazes em nove tentativas, três remates, dois enquadrados, 14 duelos ganhos em 19 e nove recuperações de bola.
  • Aos 65 minutos, uma defesa assombrosa de Casillas evitou o golo de Jonas. Nesta altura o Benfica pressionava intensamente e o Porto apostava nas transições. As “águias” chegaram aos 70 minutos com 69% de posse, quatro remates no segundo tempo contra cinco, e Jonas e Brahimi disputavam taco-a-taco o destaque de melhores em campo.
  • Duas soberanas ocasiões para o Benfica aos 72 minutos, com Casillas novamente em grande destaque a realizar mais duas grandes defesas, a remates de Mitroglou e Jonas. E pelos 80 minutos o domínio benfiquista era claro: 58% de posse, 17 remates a oito, sete enquadrados a quatro, 12 deles dentro da área contrária (Porto só três). E o jogo terminou com 15-3 em passes para ocasião, número favorável ao Benfica.

O Homem do Jogo

Pizzi é muitas vezes acusado de não render nos jogos grandes como nos restantes desafios. Mas hoje, ante o Porto, foi um gigante no meio-campo benfiquista.

Não marcou, não assistiu, mas terminou com um GoalPoint Rating de 6.9, fruto de dois remates, sete passes para ocasião (o máximo no jogo), 85% de passes certos, 96 toques na bola (também o máximo), 14 vezes colocou a bola na área contrária e realizou dez recuperações. Grande exibição.

https://twitter.com/_Goalpoint/status/848281762002292741

Jogadores em foco

  • Jonas 6.7 – Marcou finalmente num “clássico”, embora de penalty. Mas realizou uma excelente exibição, sendo que apenas a grande prestação de Casillas evitou que o brasileiro bisasse. Fez cinco remates, quatro à baliza, ganhou 14 de 23 duelos e sofreu seis faltas.
  • Luisão 6.6 – Um pilar defensivo. Esteve quase a marcar (fez três remates, um enquadrado), somou oito recuperações de bola, duas intercepções, um desarme e quatro alívios. E tudo sem cometer uma única falta.
  • Iker Casillas 6.6 – Um gigante na baliza portista. O espanhol está em grande forma e evitou a derrota portista num punhado de ocasiões. Fez seis defesas, quatro delas a remates dentro da grande área.
  • Brahimi 6.5 – Enquanto teve energia foi um autêntico quebra-cabeças. Rematou cinco vezes, quatro delas enquadradas, teve sucesso em sete de nove tentativas de drible, ganhou 16 duelos em 23 e recuperou 12 vezes a bola.
  • Ederson 6.2 – Seria injusto não referir Ederson. Não teve tanto trabalho quanto Casillas, mas fez três defesas, uma delas, numa saída ao solo, que vale pontos.

Resumo

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