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Banca de comida de Pompeia vai reabrir 2 mil anos depois

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Pompeii Archaeological Park

Uma banca que vendia comida de rua em Pompeia há quase 2 mil anos, enterrada sob detritos vulcânicos, vai reabrir para negócio. 

A banca é uma versão mais antiga de uma barraca de venda de comida de rua, chamada termopólio . Agora, vai reabrir para turistas que visitam o local pelo seu interesse histórico. Segundo o The Guardian, a banca já deu novas perceções sobre a vida quotidiana e os hábitos alimentares da Roma Antiga.

Em Pompeia, a comida pronta-a-comer era muito popular entre as pessoas da classe operária que tinham possibilidades de ter a sua própria cozinha. Nas ruínas de Pompeia, já foram encontradas mais de 80 bancas semelhantes a esta.

A banca será inaugurada esta semana, transformando-se numa espécie de banca de fast food ancestral, escreve o site Wanted In Rome. Ela foi inicialmente descoberta em março de 2019, num excelente estado de conservação e com frescos coloridos.

Os arqueólogos descobriram vasos com os restos dos pratos que os habitantes de Pompeia usavam para comer na rua. Os restos mortais de dois homens e um cão também foram descobertos no mesmo local, de acordo com o Ancient-Origins.

A agência ANSA informou que o termopólio quase intacto encontrado em março de 2020 era uma antiga banca de comida, “que vendia comida de rua refinada, com pratos de todos os tipos, incluindo uma espécie de paella mista com mamíferos, pássaros, peixes e caracóis”.

Cortes de carne fria também era comuns na dieta dos habitantes de Pompeia – mas com uma grande diferença. Consumir um prato de calorias e hidratos de carbono e, depois, trabalhar numa quinta ou num barco de pesca é bem diferente do que passear-se pela cidade como turista.

Por esta razão, não é pouco comum que os turistas em Itália caminhem vários quilómetros por dia, mas voltem das férias cerca de 1,4 kg mais pesados.

Daniel Costa, ZAP //

2 Comments

  1. Reabre ao fim de 2000 anos? Com nova gerência?
    E se este tempo todo foi para obras, agora não venham dizer que os trolhas portugueses nunca cumprem os prazos.

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