Co-fundador da Altice pode sair do regime de prisão domiciliária e pagar uma caução de 10 milhões – a mais cara de sempre em Portugal.
Armando Pereira está em prisão domiciliária desde Julho deste ano, sem qualquer vigilância.
O co-fundador da Altice é suspeito de corrupção activa agravada e passiva no sector privado, branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Tudo no âmbito da ‘Operação Picoas’.
Na semana passada, o procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) considerou que a prisão domiciliária já não se justifica.
Por isso, indicou a revista Visão, pediu que essa medida de coacção fosse substituída pelo pagamento de uma caução de 10 milhões de euros.
Ou seja, para ser “libertado” imediatamente, o empresário terá de pagar 10 milhões de euros – é a caução mais cara de sempre em Portugal.
O portal ECO recorda que o primeiro lugar pertenceria a Manuel Pinho, com uma caução de 6 milhões de euros. Mas o ex-ministro não conseguiu pagar e ficou em prisão domiciliária.
Seguem-se os casos de Joe Berardo e Ricardo Oliveira (BPN), cada um com uma caução de 5 milhões de euros.
Outros nomes mediáticos, Ricardo Salgado e Luís Filipe Vieira, ficaram com caução de 3 milhões de euros cada.
Recorde-se que Armando Pereira, o “herói de Vieira do Minho”, tem uma propriedade enorme, com mansão de 15 hectares e com espaço para piscina, vinha, campo de ténis, de golfe, garagem para 50 carros e heliporto.
Também entre os carros o empresário é recordista: tem um Bugatti que custa 8,5 milhões de euros.
Só há 10 carros assim em todo o planeta e três são de portugueses: um é de Armando Pereira, outro de Cristiano Ronaldo, outro de Hernâni Vaz Antunes (outro suspeito neste processo, que tem sido aliado de Armando Pereira nos negócios).
Que país riquissimo!!!!!
ainda há que se lamente.
Fabricaram-se 10 Bugatis daquele modelo, 3 estão em Portugal.
Espectacular.
Luxo miserável.
Ponham estes individuos a pagar impostos.
Este país é a vergonha da Europa, o cúmulo da sacanagem e do banditismo encapuçado. Mas ao mesmo tempo é o do cúmulo do cinismo e da flhadaputice legal. Estes dois artistas são disso um exemplo flagrante. Foram presos, andaram sem vigilância todo o tempo depois de o serem, e agora vão ser libertados da prisão domiciliária (?) contra o pagamento de dez milhões de euros quando só com a entrega de um carro avaliado em pouco menos de dez milhões poderiam ser libertados da violência da prisão a que estão submetidos. Os artistas devem estar a festejar o acontecimento porque com dez milhões podem andar em liberdade como qualquer cidadão. Dez milhões para estes artistas são o mesmo que para qualquer cidadão são para aí 500.
Abotoaram-se com centenas de milhões e agora é mais do que certo que se vão pirar para o Dubai ou qualquer paraíso idêntico, a rirem-se dos pacóvios lusitanos.
Estes gajos deveriam ter pago, pelo menos, 500 milões de caução, e mesmo assim acredito que a pagariam na mesma.
VIVA A REPÚBLICA DAS BANANAS EM QUE SE TRANSFORMOU PORTUGA. POBRE PAÍS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!