Nunca houve tanta alternância na I Liga: procura-se bicampeão há 7 anos

José Sena Goulão / Lusa

Sporting campeão, ou melhor, Benfica no segundo lugar, é um recorde de diversidade no principal campeonato de futebol.

O Sporting foi campeão nacional de futebol. Não voltou a esperar quase 20 anos: três épocas depois, o troféu volta a seguir para Alvalade.

Há pouco a apontar na caminhada do Sporting. Num campeonato que ainda não acabou, só perdeu duas vezes, venceu sempre em casa, tem de longe o melhor ataque, “esmagou” diversos adversários…

Foi a melhor equipa portuguesa em 2023/24 e o treinador Ruben Amorim já aponta a um novo desafio: Sporting campeão outra vez, na próxima época.

Ora ser bicampeão seria um feito inédito nos últimos 7 anos na I Liga. Não só do Sporting; de qualquer equipa.

O Benfica foi o último bicampeão nacional. Aconteceu em 2017 (tetracampeão, no geral). Depois daí, o troféu do campeonato andou sempre a “passear”: FC Porto, Benfica, FC Porto, Sporting, FC Porto, Benfica e Sporting.

Sete campeonatos, sete vezes em que o campeão nunca conseguiu repetir o título na temporada seguinte.

A I Liga portuguesa nunca teve uma alternância tão grande, em tantos anos seguidos.

Foi quebrado o recorde de seis campeonatos seguidos com um novo campeão: entre 1955 e 1960 (também com os três “grandes” a dividirem conquistas) e entre 1987 e 1992 (aqui só com FC Porto e Benfica campeões).

No outro extremo está o domínio do FC Porto entre 1995 e 1999, no único pentacampeonato da história. Sporting, Benfica e FC Porto já foram tetracampeões.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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