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Telemóveis na Europa vão sofrer alterações importantes

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Uma medida já foi anunciada pela União Europeia e a outra está a ser desenvolvida. Ambas fazem repensar o fabrico dos smartphones a curto prazo.

Os fabricantes de telemóveis inteligentes – pronto, smartphones – vão ter de repensar os modelos nos próximos tempos.

A União Europeia anunciou uma medida e está a tratar de outra, que deve mudar o formato, ou pelo menos algumas características, de muitos modelos de smartphones, a curto prazo.

Há cerca de dois meses tinha sido aprovada a directiva de Bruxelas que obriga todos os dispositivos eletrónicos a utilizar a interface USB-C.

Todas as empresas têm de aderir, incluindo a Apple – cujos dispositivos, em muitos casos, utilizam a interface Lightning para serem carregados.

No início deste mês foi anunciado o prazo limite para a aplicação dessa novidade: final de 2024.

Mais concretamente, a lei entra em vigor na próxima terça-feira, dia 27 de Dezembro, e todas as empresas têm dois anos para que USB-C seja a sua interface padrão.

O próximo iPhone (pelo menos na Europa) já deverá incluir esta novidade, admite o portal Pplware. Mas também há a possibilidade de surgir um sistema de carregamento sem fios.

O iPad não é uma questão para a Apple, porque já adoptou o USB-C como a interface de carregamento e comunicação.

A segunda alteração foi anunciada nesta terça-feira: um acordo provisório para exigir que todos os aparelhos portáteis tenham baterias que possam ser substituídas.

Sim, as baterias removíveis vão voltar à Europa, aparentemente.

O acordo foi alcançado também em Bruxelas, entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu, indica o portal GSMArena.

Uma medida para qualquer dispositivo que tenha uma bateria, obviamente, mas que deve afectar sobretudo o mundo dos smartphones (além de computadores, bicicletas, trotinetes…).

Se o acordo ficar assinado em papel, mais tarde, os fabricantes terão três anos e meio para alterarem os modelos, para que todos tenham a possibilidade de, facilmente, substituir a bateria.

Há um segmento que deverá ter um desafio extra pela frente: os smartphones com ecrãs que dobram – aqui as baterias são divididas em duas unidades.

ZAP //

6 Comments

  1. Agora quero ver qual vai ser a desculpa da Via Verde para acabar com o “roubo” dos identificadores. Todas as semanas recebo um email para substituir o que comprei por um com mensalidade.

    • Estava precisamente a pensar nessa questão dos identificadores Via Verde, quando li a notícia.
      Mas nada como abrir o dispositivo e substituir a pilha.

    • … aí a lei não vai chegar com certeza. Mas mesmo que chegue e que até possibilitem a substituição da bateria pelo utilizador, os novos identificadores irão misteriosamente avariar uma semana após o término da garantia, vai uma aposta?

  2. Baterias substituíveis pelo utilizador vai fazer regredir a tecnologia. Uma bateria removível é sólida, de menor capacidade, não permite equipamentos resistentes a água, limita sistemas de dissipação de calor etc. Ninguém vai aprovar e um consumidor que gosta de tecnologia e consciente também não vai aprovar tais medidas.

    • longe
      Mais 1 entendido na teoria da batata frita, só aos chinos e outros = a eles é que interessa essa técnica. FAZER LIXO. Quanto + melhor!!!

  3. Ignorantes burocratas a mais uma vez a incomodar . Tanto que fazer e aqui estão a sobrepor-se á vontade dos consumidores. O encaixe vai afetar a rigidez dos telefones.

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