O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou esta terça-feira a intervenção das suas forças armadas na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria, numa missão que poderá mobilizar até 1.200 militares, disse fonte governamental.
Segundo a agência francesa AFP, Berlim tinha anunciado, na sequência dos atentados terroristas de Paris do passado dia 13 de novembro, que faria deslocar uma fragata e aviões de reconhecimento e de reabastecimento para apoiar as forças da coligação internacional que estão a bombardear alvos dos jihadistas na Síria.
Este mandato cobre todo o ano de 2016 e terá ainda de ser aprovado pelo Parlamento alemão.
Este domingo, o chefe das forças armadas da Alemanha, Volker Wieker, tinha afirmado numa entrevista ao Bild am Sonntag que 1.200 militares seriam o pessoal necessário para os aviões de reconhecimento e para a fragata que o governo decidiu enviar para a região.
Esta será a maior missão da Alemanha na atualidade. De acordo com Wielker, o país não participará nos bombardeamentos aliados porque a coligação internacional tem atualmente formas e meios suficientes para os realizar de forma eficaz.
A necessidade recai então, segundo o responsável alemão das forças armadas, em efetivos que realizem trabalhos de reconhecimento do terreno.
ZAP / Lusa