Afinal, a Seat não vai desaparecer, mas está a ser renovada (e o futuro já anda por aí)

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Ao contrário do que o presidente do Grupo Volkswagen tinha dado a entender, no início desta semana, a Seat não vai morrer. O novo “Cupra” é o futuro, mas os “Ibizas” e os “Leons” vão continuar a andar por aí.

Notícias que circularam esta segunda-feira estavam a dar como certo o fim da Seat.

Na verdade, a marca de carros espanhola não vai desaparecer, mas vai ser renovada.

“O futuro da Seat é Cupra” – foram estas as palavras, proferidas por Thomas Schäfer, o presidente do Grupo Volkswagen, que terão despoletado interpretações erradas.

“Houve notícias imprecisas em alguns meios de comunicação de que o Grupo Volkswagen deixará de produzir carros sob a marca Seat. Na verdade, a marca Seat está mais forte do que nunca“, disse o Grupo, em comunicado, após as declarações de Thomas Schäfer, esta segunda-feira, à margem do Salão Automóvel de Munique 2023.

“As vendas cresceram 18% este ano, chegando aos 199 mil carros vendidos. A Seat tem uma carteira de encomendas alargada e conta atualmente com a melhor gama de produtos da sua história”, garantiu a empresa.

“Pretendemos atualizar o Seat Ibiza, Arona e Leon para continuar a oferecer automóveis híbridos plug-in e com baixo consumo de combustível, até ao final da era da combustão”, pode ainda ler-se.

As scooters elétricas e automóveis mais pequenos poderão ser duas das próximas apostas da empresa, segundo a Autocar.

Além disso, o Grupo Volkswagen – que detém a Seat, desde 1986, quando o Estado espanhol vendeu a construtora automóvel – vai mesmo acelerar o investimento no Cupra, como tinha dito Thomas Schäfer.

O Cupra foi uma marca lançada em 2018, que veio substituir os antigos modelos desportivos da Seat.

Miguel Esteves, ZAP //

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