O Palmeiras perdeu e está cada vez mais longe da liderança do Brasileirão. Os adeptos estão insatisfeitos com as exibições e chamaram “arrogante” a Abel Ferreira.
O Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, perdeu na deslocação ao terreno do Corinthians, por 2-1, em jogo da 22.ª jornada do Brasileirão. Após esta derrota, o Palmeiras viu o Atlético Mineiro isolar-se, ainda mais, na liderança.
Os oito pontos que separam agora o Palmeiras do Atlético de Mineiro preocupam os adeptos do emblema de São Paulo.
A ‘Mancha Verde’, a claque do clube, deixou uma longa mensagem nas redes sociais, criticando não só os jogadores, mas também a direção e o treinador português.
“A postura deles em campo na maioria das partidas é de forma displicente, jogam quando querem, muitas vezes sem vontade. Sentaram-se em cima de três títulos”, escreveu a claque sobre os jogadores.
“O Maurício [presidente do clube] não passa de um banana, um homem sem pulso e sem energia. A contagem dele está na reta final, sairá do comando em breve e nunca mais será lembrado, assim como o Dracena, o Barros e o Cícero”, lê-se ainda na publicação citada pelo Record.
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A claque disse ainda que Abel Ferreira é arrogante e precisa de aprender: “Com a sua prepotência europeia, precisa de entender que Portugal para o Brasil no futebol é como o Brasil para Portugal na economia. Não dá para comparar e, antes de ensinar futebol, precisa aprender”.
“Perdeu a equipa e o balneário há muito tempo. Convoca de forma errada na maioria dos jogos, troca de forma errada em todos os jogos. A equipa não tem sequer um padrão. A nossa contagem decrescente está a acabar”, acrescentou a claque.
O próprio treinador português não ficou satisfeito com a prestação da sua equipa. Entre outras coisas, criticou a falta de agressividade em bolas divididas, nomeadamente no golo decisivo do Corinthians.
“Sofremos um golo numa coisa que você tem que ter num dérbi: agressividade nos duelos. Nesses jogos, as divididas são fundamentais para ganharmos. Não pode sofrer um golo desta maneira”, apontou o português, citado pela ESPN.
“A competição está aberta, é uma maratona. Quando cheguei no ano passado, o primeiro classificado tinha 15 ou 12 pontos de diferença e foi perdendo. É preciso estar sempre alerta, não atiro a toalha ao chão”, acrescentou o técnico.