Segundo a companhia aérea, o incidente originou um prejuízo operacional de cerca de 100 milhões de euros.
O acidente entre um avião e uma aeronave da Guarda Costeira, num aeroporto do Japão, provocou mais do que vítimas mortais.
Cinco pessoas morreram – todas ocupantes da aeronave – no incidente no Aeroporto Internacional de Haneda, na capital Tóquio.
O avião Airbus A350 voava pela Japan Airlines, empresa que agora está a fazer contas após esta tragédia.
Nesta quinta-feira, a companhia aérea indicou que fez uma previsão do seu lucro e acredita que esta colisão originou num prejuízo operacional de cerca de 15 mil milhões de ienes (cerca de 100 milhões de euros).
A perda da aeronave será coberta pelo seguro; mas ainda serão analisados os efeitos sobre a previsão de lucro para o exercício financeiro de 2023/24 que termina em Março, daqui a dois meses.
Na véspera, quarta-feira, as autoridades japonesas disseram que o avião de passageiros recebeu permissão para aterrar – mas a aeronave não teve autorização para iniciar viagem.
Há divergências entre os relatos do controlador aéreo e do piloto da aeronave da Guarda Costeira. A gravação da torre de controlo é que mostra que o Airbus recebeu ordens para “continuar abordagem” à pista.