Os idiomas evoluem tão rapidamente, que é difícil imaginar como as pessoas soavam há 200 anos — quanto mais há 500 ou mil anos. Mas a Inteligência Artificial veio agora dar-nos uma ajuda a ouvir idiomas ancestrais.
A sonoridade de um idioma muda à media que a língua evolui, e não é fácil imaginar o som próprio de um idioma que ninguém fala ou ouve há séculos.
Mesmo quando vemos filmes sobre civilizações antigas, os personagens geralmente falam numa língua semelhante à nossa, dando-nos uma falsa ideia da forma como soavam as pessoas da época.
Mas agora, a Inteligência Artificial veio dar-nos uma ajuda. A Ecuator AI, tecnologia inovadora desenvolvida pela Equa, recriou 15 idiomas ancestrais para nos mostrar como soavam as pessoas em civilizações antiga.
A Equa disponibilizou canal Equator no YouTube vários vídeos que recriam figuras históricas — mostrando não apenas o aspecto que tinham, mas também a forma como soavam ao falar.
O trabalho foi resumido em dois vídeos, no qual as frases de cada personagem são geradas por IA, simulando a forma de falar das pessoas que viveram numa dada era.
Aqui está uma lista de todas as línguas presentes no primeiro vídeo (acima):
- 0:01 Nórdico Antigo
- 0:24 Maia
- 0:53 Latim
- 1:29 Chinês Médio
- 1:57 Inglês Antigo
- 2:28 Japonês Antigo
- 2:57 Eslavo Eclesiástico Antigo
- 3:26 Língua Proto-Celta
- 3:56 Egípcio Antigo
- 4:26 Língua Ryukyuan
- 4:56 Grego Antigo
- 5:30 Língua Fenícia
- 5:53 Língua Hitita
- 6:23 Quechua
- 6:53 Língua Acadiana
Num segundo vídeo, que lhe trazemos abaixo, a Ecuator AI ressuscitou ainda mais 8 linguagens ancestrais:
- 0:01 Proto-indo-europeu
- 0:30 Sabaico
- 1:00 Sanscrito
- 1:30 Aramaico, a “língua de Jesus”
- 2:00 Sumério
- 2:30 Chinês Arcaico
- 3:00 Ge`ez, ou Etíope Clássico
- 3:30 Gótico
Estes vídeos são uma maravilhosa viagem ao passado, mas também uma forma de nos lembramos de que a nossa língua continuará a evoluir.
E provavelmente, um dia, num futuro não muito distante, as pessoas irão desenterrar filmagens antigas de pessoas a falar português em 2023 — e não farão ideia do que estamos a dizer.