O grupo extremista Estado Islâmico insistiu que provocou a queda do avião russo que no sábado se despenhou no Sinai, Egipto, mas recusou dar para já pormenores do incidente.
Numa mensagem áudio divulgada em sites extremistas, o grupo jihadista afirmou que divulgará pormenores do ataque quando entender e desafiou aqueles que duvidam do ataque a demonstrar o que aconteceu.
“Não temos qualquer obrigação de explicar como caiu. Levem os destroços e procurem, levem as caixas negras e analisem-nas e, depois, digam-nos o resultado da vossa investigação”, afirmou uma voz masculina na gravação.
“Provem que não o abatemos e como se despenhou. Daremos pormenores sobre como caiu no momento que escolhermos”, acrescentou.
O grupo extremista indicou que o abate do avião ocorreu no 17º dia do mês Muharram do calendário lunar islâmico, primeiro aniversário da declaração de lealdade dos jihadistas egípcios ao Estado Islâmico.
A filial egípcia do grupo extremista já tinha reivindicado no sábado o abate do avião, que se despenhou com 224 pessoas a bordo, mas especialistas manifestaram dúvidas quanto à possibilidade de, àquela altitude, o aparelho ter sido atingido por um míssil disparado do solo.
O apuramento das causas do acidente, que provocou a morte a todos os ocupantes do avião, deverá demorar algum tempo. A análise das duas caixas negras do aparelho, um Airbus A321 da companhia russa MetroJet, foi iniciada na terça-feira no Cairo.
/Lusa
Acidente da MetroJet
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