MANUEL DE ALMEIDA / LUSA

O Almirante Henrique Gouveia e Melo durante a apresentação oficial da sua candidatura à Presidência da República, Lisboa, 29 de maio de 2025
O almoço, que teve lugar no fim de agosto, teve como objetivo debater temas de interesse comum entre o Almirante e André Ventura.
Mário Ferreira, empresário e financiador da campanha presidencial de Henrique Gouveia e Melo, foi o anfitrião de um almoço político discreto que juntou o ex-chefe do Estado-Maior da Armada e o líder do Chega, André Ventura.
O encontro, que decorreu no final de agosto na Quinta da Carlota, em Torres Vedras, foi revelado pelo Público e teve como objetivo proporcionar uma conversa sobre “assuntos de interesse comum” entre o candidato presidencial e o líder do Chega.
O empresário da Douro Azul, que detém também a TVI e a CNN Portugal, não se encontra em território nacional e não prestou declarações sobre o encontro. Ventura também não respondeu aos contactos do jornal, enquanto Gouveia e Melo, através de um assessor, limitou-se a dizer que não comentava.
A aproximação entre Ventura e Gouveia e Melo não é inédita. Em maio, numa entrevista televisiva, o líder do Chega não excluiu apoiar uma candidatura independente com perfil forte e anticorrupção, embora tenha descartado nomes como Marques Mendes. Um ano antes, Ventura chegou mesmo a declarar entusiasmo pela hipótese de apoiar Gouveia e Melo ou Pedro Passos Coelho.
No entanto, em finais de 2024, Ventura mudou de posição e anunciou que o seu partido teria candidato próprio às presidenciais. A sua própria candidatura chegou a ser marcada para 28 de fevereiro no Mosteiro dos Jerónimos, mas foi cancelada devido ao caso Spinumviva, sendo substituída por um vídeo. Mais tarde, com a convocação de eleições legislativas antecipadas, Ventura desistiu em definitivo.
Agora, a poucos dias de um Conselho Nacional do Chega, volta a ganhar força a hipótese de Ventura regressar à corrida presidencial. O líder do partido tem deixado várias mensagens públicas que apontam nesse sentido, mas ainda sem estar nada confirmado.
O episódio adensa as especulações em torno das alianças e apoios na corrida a Belém, que promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos.
Olha que 3!!!
O líder das ovelhas, o pau mandado e o mandão.
Vá, vão lá balir e votar no pau mandado como bons carneiros que são!
Depois não se queixem que os vossos cordeiros são mandados para o matadouro, onde a NATO quiser, como disse o pau-mandado!
Estão sempre a criticar o dr. Mário Ferreira, ele só vendeu o nome.
O Chega foi criado para perseguir, prejudicar, e destituir o Sr.º Dr.º Rui Rio na época em que este foi líder do Partido Social Democrata e da oposição: «André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio» (https://www.publico.pt/2018/09/22/politica/noticia/andre-ventura-lanca-movimento-para-destituir-rui-rio-1844970).
Na altura o auto-denominado «movimento Chega» representava o dr. Pedro Coelho e o seu bando, ou seja a facção liberal/maçónica do PSD que é contra a linha de Francisco Sá Carneiro, a social-democracia, a regionalização, o Interesse Nacional, e o republicanismo, sendo estes princípios e valores representados pelo Sr.º Dr.º Rui Rio.
Mais tarde o movimento dá origem ao Partido Chega com o objectivo de roubar votos ao Partido Social Democrata – que se tornou uma força política completamente moribunda e descredibilizada pelo dr. Pedro Coelho – prejudicando assim o PSD e o Sr.º Dr.º Rui Rio nas Eleições Legislativas de 2022.
O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada para tentar manter este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 assim como o sistema político-constitucional ainda em vigor.
O Partido Chega representa os interesses do Partido Socialista e os seus aliados, do dr. Pedro Coelho e seu bando.
Os Portugueses ingénuos ou mais distraídos que apoiam e votam no Partido Chega têm de perceber que estão a ser enganados.