(dr) Centro Democratico

Miguel Uribe Turbay
Miguel Uribe Turbay foi novamente operado e o seu estado é “extremamente crítico”. Bancada do partido foi para junto da família.
A bancada do partido da oposição Centro Democrático da Colômbia retirou-se esta segunda-feira do plenário do Senado para acompanhar a família do candidato à presidência Miguel Uribe Turbay, cujo estado é “extremamente crítico” após nova cirurgia.
“Nós, da bancada do Centro Democrático, atendendo ao que o país começa a saber, que infelizmente a situação do nosso colega é extremamente crítica, não temos como estar aqui neste momento e vamos para a clínica”, disse o senador Carlos Meisel durante a sessão plenária, onde se discutia uma reforma das leis laborais submetida pelo Presidente Gustavo Petro.
Minutos antes, a Fundação Santa Fé, onde Uribe Turbay está hospitalizado desde o atentado de 7 de junho, informou que o estado de saúde do senador passou de crítico a “extremamente crítico” devido a um edema cerebral, na sequência da segunda cirurgia a que foi submetido na segunda-feira.
O centro médico informou que o político de 39 anos, membro do partido de direita Centro Democrático, tem uma “hemorragia intracerebral difícil de controlar”.
Uribe Turbay foi baleado duas vezes na cabeça e uma vez na perna esquerda durante um comício de campanha em Bogotá, há dez dias, e foi novamente submetido a uma cirurgia de emergência esta segunda-feira, depois de detetada uma “hemorragia intracerebral aguda”, segundo os médicos.
“O estado do paciente é, portanto, de extrema gravidade”, segundo o comunicado.
O agressor, segundo a Procuradoria colombiana, foi um adolescente, capturado logo após o atentado, que entretanto se declarou inocente em tribunal.
No contexto da reforma laboral, um grupo de pessoas reuniu-se esta manhã na Plaza Bolívar, em Bogotá, numa concentração organizada pelos centros de trabalhadores e apoiada por Petro, para apoiar a sua reforma laboral e pedir ao Senado que aprove o texto original.
Petro considera que a versão agora apresentada à câmara alta é uma versão diluída do original. Por isso, o Presidente de esquerda assinou na semana passada um decreto polémico, convocando um referendo sobre sua proposta original para o dia 7 de agosto e avisou que só voltará atrás se o Senado aprovar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
// Lusa