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Viajar para a “segunda cidade”: nova moda permite fugir ao caos do turismo

Zakharova/DepositPhotos

Verona, Itália.

Menos multidões, preços mais baixos, experiências inesperadas. Viajar para a “segunda cidade” é solução para muitos viajantes. Eis como evitar o caos das férias.

À medida que a época de viagens se aproxima, destinos populares como Roma, Paris, Tóquio e Nova Iorque preparam-se para receber multidões de turistas. Embora estes locais emblemáticos ofereçam muitas atrações, as multidões e os preços exorbitantes incomodam muitos viajantes.

Para aqueles que procuram uma experiência mais descontraída, as viagens à “segunda cidade” são uma alternativa apelativa.

O que é viajar para uma “segunda cidade”?

Viajar para uma segunda cidade é a expressão usada para a visita a destinos menos conhecidos, em vez dos locais mais famosos ou populosos de um país.

Embora inicialmente o termo descrevesse a segunda maior cidade de um país, abrange na verdade destinos mais pequenos e pouco conhecidos dentro de uma nação. Estes destinos podem não ter o reconhecimento global das suas congéneres mais famosas, mas muitas vezes oferecem muita cultura e sabor local.

“Muitas vezes, é a cidade mais pequena e menos conhecida de uma região”, disse Laura Lindsay, especialista em tendências e destinos de viagem na plataforma Skyscanner.

As vantagens de viajar para a “segunda cidade”

Os especialistas em viagens destacam várias vantagens de optar por cidades secundárias.

1. Menos multidões e preços mais baixos: as segundas cidades normalmente oferecem uma experiência mais económica e tranquila.

2. Autenticidade: as viagens a uma segunda cidade promovem mais interações com os habitantes locais e uma imersão cultural mais profunda.

3. Experiências únicas e inesperadas: desde explorar Creta na Grécia a Maiorca em Espanha, há destinos ricos em charme local, cozinha autêntica e uma atmosfera descontraída, e que muitos não conhecem.

As viagens em cidades secundárias também promovem a sustentabilidade, ao reduzir a pressão ambiental em destinos superlotados.

“Viajei recentemente para Itália e Veneza, e fiz uma viagem de comboio de uma hora até Verona, que oferece comida incrível, pontos de referência e jóias escondidas. A melhor parte é que não era demasiado povoada”, diz Ravi Roth, especialista em viagens e apresentador do “The Gaycation Travel Show”, ao Huffpost.

“Estas viagens podem proporcionar oportunidades de contacto com os habitantes locais e de imersão na cultura, o que leva a uma compreensão mais profunda da cidade”, defende Gordon Gurnik, diretor de operações da Hilton Grand Vacations.

Os desafios

Para tirar o máximo partido de uma viagem a uma segunda cidade, é fundamental um planeamento minucioso.

Embora as segundas cidades ofereçam inúmeros benefícios, também podem ter alguns desafios extra, uma vez que estes destinos podem não ter pontos de referência emblemáticos ou infraestruturas bem desenvolvidas. Os viajantes podem ter de navegar pelos sistemas de transporte locais, alugar carros ou aperfeiçoar a língua local em regiões onde o inglês é menos comum.

Além disso, é fundamental pesquisar sobre a segurança e a acessibilidade, especialmente em áreas menos desenvolvidas.

Apesar das desvantagens, viajar para uma segunda cidade oferece uma alternativa gratificante aos pontos turísticos tradicionais.

ZAP //

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