O produtor musical e compositor Quincy Jones morreu este domingo à noite, aos 91 anos.
Morreu Quincy Jones. O célebre produtor e compositor musical tinha 91 anos.
De acordo com a assessoria do cantor, Jones morreu este domingo à noite, na sua casa, no bairro de Bel Air, em Los Angeles, rodeado pela família.
“Esta noite, com o coração cheio, mas partido, devemos partilhar a notícia da morte do nosso pai e irmão Quincy Jones”, afirmou a família em comunicado.
“E embora esta seja uma perda incrível para a nossa família, celebramos a grande vida que viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele”, referiu a nota.
Jones foi um dos primeiros executivos negros a prosperar em Hollywood e a acumular um extraordinário catálogo musical que inclui alguns dos momentos mais ricos da música norte-americana.
Jones deixa um vasto legado, como, por exemplo, a produção do histórico álbum Thriller de Michael Jackson.
O carismático produtor dedicou-se também à composição de bandas sonoras premiadas para cinema e televisão e à colaboração com Frank Sinatra, Ray Charles e centenas de outros artistas.
Numa entrevista em 2018, na altura com 84 anos, Jones espantou o mundo ao afirmar fez um tratamento na Suécia que lhe permitiria viver até aos 110 anos. Acabou por morrer aos 91.
Nessa altura, o produtor também acusou Michael Jackson de ter plagiado várias das suas canções, entre as quais a famosa Billie Jean.
Sobre o racismo nos EUA, o músico referiu que a culpa é de Donald Trump e dos “campónios analfabetos”: “Trump diz-lhes apenas o que eles querem ouvir. É um doido filho da mãe. Limitado em termos intelectuais – um narcisista com a mania das grandezas”.
ZAP // Lusa
Não podemos falar de perda, pois o seu legado na música mundial fica para toda a eternidade como um tesouro imensurável. Apenas, perdemos a possibilidade de termos a sua presença física.
Artista de renome, inúmeras vezes laureado com os maiores prêmios da música, sentiremos não tê-lo mais aqui criando e melhorando as melhores canções.
Que Deus acolha o seu espírito e lhe reserve um lugar especial no plano superior.
Os famosos versos dos Lusíadas “… E aqueles que por obras valerosas / Se vão da lei da morte …” define magnificamente o que explica no seu comentário. Pessoas como esta não morrem ,de facto.