Numa altura em que os líderes da UE discutem estratégias para lidar com requerentes de asilo, o primeiro-ministro grego diz que o seu país precisa de trabalhadores.
O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, questiona a ideia de que a UE poderia processar os pedidos de asilo fora do bloco europeu — e acrescenta que o seu país precisa efetivamente de trabalhadores migrantes para colher as suas azeitonas.
“Deixem-me ser cuidadoso. Trata-se de um acordo bilateral”, afirmou Mitsotakis esta quinta-feira ao Financial Times, referindo-se ao acordo entre a Itália e a Albânia para a criação de centros de pré-deportação para imigrantes do sexo masculino que chegam por mar.
“Não sei se poderá ser replicado a nível europeu“, acrescentou o primeiro-ministro grego. “Também temos de ver se funciona de facto. Estas pessoas são tratadas de acordo com a legislação italiana em matéria de asilo e, aconteça o que acontecer, serão, de uma forma ou de outra, devolvidas a Itália“.
“Se o fizéssemos a nível europeu… para onde iriam?“, questionou Mitsotakis.
Ao abrigo de um acordo celebrado em 2023, Tirana concordou que Roma poderia enviar até 36.000 migrantes do sexo masculino que tenham sido detidos em águas internacionais, todos os anos, para dois centros deportação no norte da Albânia — onde os migrantes aguardariam que os pedidos de asilo fossem analisados, e a eventual deportação se não fossem aprovados.
O acordo, que se segue a um projeto britânico ainda mais drástico, entretanto desmantelado, de enviar os migrantes permanentemente para o Ruanda, recebeu um apoio provisório da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou que há “lições” a tirar do mesmo.
Segundo o Politico, quinze outros países membros da UE escreveram à Comissão pedindo-lhe que explorasse modelos semelhantes, tendo os Países Baixos, esta semana, alegadamente investigado a possibilidade de enviar para o Uganda os requerentes de asilo rejeitados.
Mas, apesar de a luta contra a imigração clandestina ser crucial para os líderes dos países da UE, Mitsotakis considera que a União Europeia também precisa urgentemente de mais trabalhadores para preencher a sua força de trabalho envelhecida.
“Somos um continente que está a encolher e todos reconhecemos que, para manter a nossa produtividade, precisamos de mão de obra, qualificada ou não qualificada”, disse Mitsotakis.
“Quem é que vai apanhar as nossas azeitonas?”, questionou. “Se queremos construir uma enorme vedação, vamos precisar de uma grande porta“.
O Sr.º Primeiro-Ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, ainda não percebeu que isso é um problema dos Gregos e não dos restantes Países Europeus.
Srº Figuieredo não e um problema da Grecia, é um problema da Europa e de Portugal também, precisamos de Imigrantes e muitos, se calhar o senhor e a maior parte destes comentadores apanhar azeitona e outros trabalhos são para os outros não xenófobos.
O dr. AJOC. não leu o artigo, peço-lhe por favor que o faça e desta vez com atenção, o que disse o Sr.º Primeiro-Ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, foi o seguinte: «…Quem é que vai apanhar as nossas azeitonas?…».
As azeitonas produzidas na Grécia são dos Gregos, Portugal e os outros Países Europeus não têm nada a ver com isso, é um problema que o Governo e o Povo Grego terão de resolver.
A seguir o dr. AJOC escreve «…se calhar o senhor e a maior parte destes comentadores apanhar azeitona e outros trabalhos são para os outros…», a isto que escreveu vou-lhe responder o seguinte, não são trabalhos para os outros, são trabalhos para os Portugueses e Famílias Portuguesas naturais das localidades onde se produz e apanha azeitonas em Portugal, assim como todas as outras actividades laborais e de produção neste País.
Temos falta de mão-de-obra na Agro-Pecuária, na Indústria, e Construção? Não é verdade, mas o problema é fácil de resolver, metam aqueles com o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou douramento, a fazerem todos esses trabalhos, manden-nos de volta para as suas terras para que as possam desenvolver, visto que as habilitações académicas que possuem foram obtidas através do facilitismo no Ensino Público ou compradas no Ensino Privado, têm elevados índices de ignorância, iliteracia, falta de conhecimentos e de capacidade para trabalhar nas áreas em que se formaram.
Se forem submetidos a testes psico-técnicos e verdadeiras avaliações académicas vai-se descobrir que não têm perfil profissional para área que se formaram e chumbam redondamente.
Escravidão moderna , nada mais !
È suficiente pagar ordenados.
Claramente os preços sobem (porque os custos de produção são maiores) mas dado que os ordenados também sobem o equilíbrio mantém-se.
Se os empresários e industriais quiserem continuar a ganhar milhões fáceis pagando pouco aos trabalhodores, então sim, teremos que importar mão de obra barata – escravos, digam o que disserem e como quiserem.
Se apanhar azeitona for devidamente recompensado e condições dignas, haverá muito mais gente a querer trabalhar.
O que não falta são jovens sem nada para fazer, muitos passam o tempo a jogar computador
Não ao trabalho indigno!
Srº Miguel acha que os jovens desempregados que vão apanhar azeitona? o Srº deve viver noutro mundo, vão deixar o computador e o telemóvel para apanhar azeitona,então porque não vão?
Enquanto robôs não forem capazes de apanhar azeitonas, podem contratar imigrantes sazonais.
Não é necessário darem autorização de residência superior a 6 meses.
Assino por baixo. Não faz sentido atribuir a nacionalidade a imigrantes cujos trabalhos são efetivamente sazonais, pergunto o que fazem depois de não haver azeitonas, laranjas etc. para apanhar?, como vão viver e de quê?
Mas já existem máquinas que fazem o trabalho da apanha da azeitona: https://www.youtube.com/watch?v=v0glTpuK8SY
Os desempregados e pessoas com o rendimento minimo!!!! Para não passarem os dias nos cafés!!!!
Mas para apanhar azeitona é preciso ficarem cá?
E pagarmos subsidios?
E dar-lhes casa?
Como faziam os nossos pais/avós?
Nao haviam os migrantes?
Ou imigrantes nessa sltura?
Mas como podiamos ter imigrantes em Portugal com um país miserável, nós eramos é um país de Emigrantes.
En resposta “logica” ao 1º Ministro Grego ; já que as Azeitonas são vossas , apanhe-as vocês !
Não era má ideia que se aproveitasse esta mão de obra não só para culturas sazonais mas para desenvolvermos a nossa tao maltratada agricultura uma vez que é dela todos dependem A política agrícola comum destruiu-a, temos os solos ferteis cobertos de eucaliptos e rejeitamos quem nos pode dar uma ajuda na sua recuperacão!
és tão estupido.
começa por ti e os restantes politicos e olha q são muitos muitos mesmo.
juntas-vereadores-presidentes camarários-secretários-etc…