Grupo de eurodeputados da Esquerda europeia começou a cantar o refrão da música “Bella Ciao” que ficou conhecida na série “Casa de Papel” depois de ter sido importante na luta anti-fascista italiana, como reacção ao discurso xenófobo de Viktor Orbán no Parlamento Europeu.
O momento peculiar aconteceu depois da intervenção de Viktor Orbán no Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França), para apresentar as prioridades da presidência húngara do Conselho da União Europeia (UE).
Orbán, primeiro-ministro da Hungria, associou a chegada de imigrantes à UE com o aumento da violência contra as mulheres, do anti-semitismo e da homofobia.
Os eurodeputados à esquerda do hemiciclo reagiram cantando a música da resistência anti-fascista italiana “Bella Ciao” que se tornou conhecida na série da Netflix “La Casa de Papel”, depois de ter sido importante na luta contra o regime de Benito Mussolini e contra as tropas nazis.
Por outro lado, um grupo de eurodeputados do Patriotas pela Europa, grupo político que nasceu nesta legislatura e que agrega os dois eurodeputados do Chega, levantou-se para aplaudir Viktor Orbán.
O grupo, que incluiu o eurodeputado português Tiago Moreira de Sá, continuou a aplaudir, enquanto os eleitos à esquerda continuavam a cantar, impedindo a presidente da Comissão Europeia, Roberta Metsola, de intervir no plenário.
Un grupo de eurodiputados canta el ‘Bella Ciao’ tras el discurso xenófobo de Viktor Orbán. Ha relacionado la llegada de inmigrantes a la UE con el aumento de fenómenos como la homofobia, la violencia contra las mujeres o el antisemitismo
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Roberta Metsola exigiu respeito pela instituição, mas os eurodeputados não acederam.
“Isto não é a Eurovisão. Isto mais parece a ‘Casa de Papel’, mas isto não é a Eurovisão, vamos respeitar a dignidade desta casa”, criticou a presidente do Parlamento Europeu.
ZAP // Lusa
Eu sou a favor de imigração controlada para dar qualidade básicas para os imigrantes já que foi imigrante muitas vezes e contra imigração muçulmana que devia se chamar colonialismo… Mas este Orban é apenas um agente KGB a minar Europa e em nada tem interesse no povo Húngaro como ele se vai importar com o resto. Se quer ter um país tipo Coreia do Norte esteja a vontade e saia da UE. Ele devia ser expulso a anos por os múltiplos casos de corrupção e desvios de fundos europeus para ele e família
Não entendo do porque o s deputados de esquerda serem contra ele. Ele defende os interesses do Putin e da Rússia.
Orban é um grande político que tem o apoio de mais de 70% do povo da Hungria. Na UE não gostam dele porque ele resiste à política de submissão aos EUA que levou a Europa a estupidamente intervir no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, um conflito que só diz respeito a esses dois países. Um conflito que há muito estaria resolvido se não tivesse sido o envio massivo de armas da NATO para a Ucrânia, que encorajaram este país a persistir numa luta inglória que nunca poderia vencer. O resultado está à vista: quase um milhão de ucranianos mortos, milhões de refugiados no estrangeiro, e uma economia destruída. Podemos estar orgulhosos da “ajuda” que demos à Ucrânia e que vai deixar durante décadas um país destruído.
“Orbán, primeiro-ministro da Hungria, associou a chegada de imigrantes à UE com o aumento da violência contra as mulheres, do anti-semitismo e da homofobia.”
— mas alguém com o mínimo de conhecimento da realidade europeia contesta isso?!
Realmente hoje em dia as pessoas têm um julgamento toldado pelas modas ou por pseudo-ideais. Têm simultaneamente os cérebros enferrujados e não conseguem pensar. Só sabem andar em fila indiana, seguindo, um ou outro líder manhoso,.
Realmente custa-me entender este Orban. O homem queria mesmo era ser Russo ou coisa assim. Tem também alguns entendimentos mais sérios, como estes da emigração que são os que toda a Europa deveria ter. Então por isso, as pessoas dizem que o Sr é de extrema direita… Para mim não passa de um comunista disfarçado.
Outra coisa interessante é esta permanente teoria da conspiração que algumas pessoas insistem tem ter de que o mundo é conspirado pelos EUA. Não é. Mas se um dia vier a ser por algum pais, espero que seja efectivamente pelos EUA, porque a ser pelos Russos ficamos todos a comer pedras… E nessa onda insistem que a Europa não se deveria colocar ao lado da Ucrânia. Realmente não deveria estar ao lado da Ucrânia. Deveria era estar a defender a Ucrânia com unhas e dentes. E não interessa qual a cor ou cheiro politico. Interessa a atitude invasora que a Russia demonstrou. Interessa perceber que sendo nós um dos povos mais fracos da actualidade, é realmente preciso ter uma mente tacanha e desiquilibrada para achar que pode existir uma razão para qualquer pais invadir outro, matar meia dúzia de milhar de pessoas e está tudo bem… Comparativamente, eu não quero ser invadido pela Espanha. Mas se formos, ou alguém nos ajuda, ou ficamos submissos. Portanto, esta ideia de que a europa deveria ficar a ver é no mínimo anedótica. Costumo dizer a quem defende os islâmicos que podem sempre ir para lá e lutar por eles. Mas é raro o ocidental que já o fez. E os que o fizeram, quiseram depois voltar sem ter que pagar pelos crimes que cometeram… Aqui é a mesma coisa. Não percebo como é que quem defende os Russos ou os Bielorussos, não se mete num avião com bilhete de ida e vai para lá lutar a favor deles. Mas não. Estão aqui, a dizer mal de todos menos dos infractores, no quentinho da lareira, em frente à televisão…. Também não percebo como é que um parlamento europeu que diz que quer ser sério, continua a albergar tanta esquerda radical comunista, e considera isso bem. Se a intenção é ser uma casa séria, deveria no minimo haver uma abertura equilibrada às cores e aos cheiros politicos. E se há abertura para se ouvir, e acima de tudo aturar, as palhaçadas dos comunistas pro-russos que estão lá dentro a ganhar salários com isso, deveria haver também abertura às pessoas sérias de direita que são pró-europeus, os quais ninguém lá deixa entrar porque a predominância social de esquerda da actualidade não quer ouvir as verdades.
Se Portugal, arrastado pela NATO, vier a intervir na guerra na Ucrânia, como o António Machado deseja, espero bem que ele seja o primeiro a ir combater, o que rapidamente nos livraria da sua presença e das suas opiniões. Acho muita graça a estes amantes das guerras, desde que não tenham de combater. Eu, como vivi uma uerra em Angola durante dois anos, vejo com muitos maus olhos este belicismo de poltrona…