Segundo maior diamante do mundo encontrado numa mina do Botswana

Lucara

O segundo maior diamante do mundo foi descoberto pela empresa diamantífera Lucara com uma tecnologia desenvolvida pela empresa — que funciona como “um scanner de bagagem de aeroporto”.

O diamante tem 2492 quilates — um tamanho excecional — que mal cabe na palma da mão, sendo o maior encontrado no país.

O Botswana é uma dos maiores produtores mundiais de diamantes, que constituem a sua principal fonte de receitas.

Esta pedra preciosa, encontrada na mina de Karowe, no nordeste do país, “é um dos maiores diamantes em bruto alguma vez descobertos“, disse a Lucara num comunicado de imprensa.

Segundo a  agência francesa de notícias France-Presse, o diamante foi detetado e recuperado utilizando uma tecnologia desenvolvida pela empresa, designada Mega Diamond Recovery X-ray Transmission ou MDR XRT.

A extração mineira pode ser um processo arriscado — há a possibilidade de se destruir inadvertidamente uma descoberta valiosa.

De acordo com um engenheiro da Lucara, a tecnologia MDR XRT funciona “como um scanner de bagagem de aeroporto“, trabalhando para detetar pedras preciosas de modo a que não sejam esmagadas.

William Lamb, presidente e CEO da Lucara, afirma que a empresa estava “extasiada” com a descoberta, chamando à gema “extraordinária”. “Estamos muito satisfeitos por termos recuperado este diamante extraordinário“, afirmou.

É provável que esse entusiasmo seja um sentimento familiar para a empresa que já é conhecida por descobrir pedras preciosas gigantes, tendo já encontrado várias vezes o segundo maior diamante bruto do mundo.

Antes desta descoberta o maior diamante recuperado no Botswana era uma pedra de 1758 quilates — também extraída pela Lucara em 2019 —, batizada de Sewelo.

No comunicado de imprensa, a Lucara diz que as receitas dos diamantes proporcionam ao Botsuana “benefícios socioeconómicos consideráveis“, financiando “áreas essenciais como a educação e a saúde”, bem como as infraestruturas deste país de 2,6 milhões de habitantes de África Austral.

Teresa Oliveira Campos, ZAP //

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