Uma passagem rápida por todos os partidos que vão aparecer nos boletins de voto no próximo domingo. Há um que parece sigla, mas não é.
As eleições europeias 2024 serão no próximo domingo, dia 9 de Junho. Por cá, 21 eurodeputados portugueses serão eleitos, num acto eleitoral que tem 17 forças políticas na corrida.
Alguns partidos são muito conhecidos, outros nem por isso. Em alguns casos, provavelmente o leitor nem sabe o que querem dizer as siglas.
Vamos fazer uma passagem rápida por todos.
Marta Temido é a cabeça-de-lista do PS – Partido Socialista.
Sebastião Bugalho é o líder da AD – Aliança Democrática, coligação que junta Partido Social Democrata (PSD), Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP) e Partido Popular Monárquico (PPM).
Catarina Martins aparece na frente do BE – Bloco de Esquerda.
João Oliveira é a figura maior da CDU – Coligação Democrática Unitária, que engloba Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV).
Pedro Fidalgo Marques aparece como cabeça-de-lista do PAN – Pessoas–Animais–Natureza.
Estes foram os partidos que elegeram pelo menos um deputado nas europeias em 2019. Agora, os que falharam eleição há cinco anos mas que estão representados na Assembleia da República.
António Tânger Corrêa é o número um do Chega. Aqui não há sigla.
João Cotrim de Figueiredo lidera a lista da IL – Iniciativa Liberal.
Francisco Paupério estreia-se como figura numa campanha política, pelo Livre. Também não é sigla.
Os “outros” explicados
Joana Amaral Dias mudou-se para o ADN – Alternativa Democrática Nacional. É conservador, considerado de extrema-direita (que o ADN recusa). E chamava-se PDR – Partido Democrático Republicano.
Rui Fonseca e Castro é o candidato do Ergue-te (sem sigla). O antigo PNR – Partido Nacional Renovador também está colado à extrema-direita, com valores conservadores e ultrancionalistas.
No outro extremo surge o MAS – Movimento Alternativa Socialista. Gil Garcia lidera a lista de um partido à esquerda, com ideais de Leon Trotsky. Juntou a FER – Frente da Esquerda Revolucionária e o Ruptura, um movimento estudantil. Foi criado por dissidentes do BE.
Depois aparece um partido sem sigla e que garante que não é de esquerda ou direita, nem segue ideologias políticas: Nós, Cidadãos!; desta vez liderado por Pedro Ladeira.
Ossanda Liber é a líder do muito recente ND – Nova Direita. Como o nome diz, virado à direita, e conservador.
Manuel Carreira é o cabeça-de-lista do MPT – Partido da Terra. Sim, o M não está (agora) a fazer nada no nome do partido; era “Movimento” noutros tempos. É um partido ecologista, humanista, que luta pela felicidade.
José Manuel Coelho é a figura do PTP – Partido Trabalhista Português. Mais À esquerda, com ideais socialistas.
Márcia Henriques é agora a líder do RIR – Reagir Incluir Reciclar, fundado por Vitorino Silva e também sem ideologia definida.
Por fim, o Volt Portugal. Muitos eleitores poderiam pensar que Volt é sigla, mas não é. Aliás, é esse o nome do partido Volt Europa. Defende o liberalismo e o federalismo. Duarte Costa é o candidato principal no próximo domingo.