O Ministério Público não deve avançar com a tese de legítima defesa no caso do agente da PSP que matou um alegado sequestrador e proxeneta, depois de um suposto encontro sexual em Lisboa.
A história começou com um polícia que, à maneira de um herói, montou uma cilada a um alegado sequestrador, acabando por o matar na sua residência na freguesia de Benfica, em Lisboa, na madrugada da última segunda-feira.
Foi essa a versão que o agente da PSP começou por contar, falando de um assalto à mão armada na rua. Afirmou que o alegado assaltante o obrigou a ir a um multibanco e que o convenceu a ir a sua casa, onde teria mais dinheiro para lhe dar.
Mas, afinal, não foi bem o que aconteceu. A luz sobre o caso começou com o testemunho da cúmplice do alegado assaltante, uma mulher que será prostituta. Ela afirmou que tudo se passou num âmbito de um encontro sexual entre ela e o polícia.
Mas o agente terá começado por omitir estes factos aos investigadores, conforme apurou o Correio da Manhã (CM), notando que “o polícia terá aproveitado uma noite em que a mulher e a filha não estavam em casa para se divertir”.
Perante isto, o Ministério Público (MP) “dificilmente avançará para a tese de legítima defesa”, aponta o jornal.
O agente da PSP que integra uma unidade de elite já é arguido por homicídio e poderá incorrer numa pena pesada.
A morte terá acontecido num contexto de divergência quanto ao valor a pagar à prostituta. A mulher terá exigido mais dinheiro e o proxeneta terá aparecido, ameaçando o polícia com uma arma que seria falsa.
O agente ainda foi levantar 40 euros ao multibanco, mas convenceu o alegado proxeneta a ir até à sua casa, onde teria mais dinheiro num cofre. Foi aí que o matou, usando a sua arma de serviço – não estava com ela na rua porque estava fora de serviço.
O CM apurou que o proxeneta já teria ameaçado outras pessoas em contextos semelhantes de encontros sexuais, mas nunca teria sido alvo de investigação porque as vítimas teriam vergonha de apresentar queixa.
A prostituta está em prisão preventiva e indiciada por crimes de roubo e sequestro.
O polícia está em liberdade e já voltou ao serviço, mas sem a sua arma.
Arrisca pena pesada, porque??!!!!!, por ter feito de tudo para nao deixar escapar um criminoso armado!!!!!, parece que, ao contrario deste artigo, a PJ diz que o agente agiu em conformidade com a Lei, ja agora, desde quando e crime um homem solicitar os servicos de uma prostituta????.