PJ encontra mais de uma tonelada de cocaína em peixe congelado, em Lisboa

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu mais de 1.300 quilos de cocaína em peixe congelado, no Porto de Lisboa, depois de ter “destruído totalmente” uma carga que vinha do Equador e foi descarregada no Porto de Lisboa.

Uma rede criminosa, que traficava droga em peixe congelado, foi desmantelada pela PJ.

A autoridade anunciou, esta segunda-feira, a apreensão de uma carga de peixe congelado que vinha do Equador e foi descarregada no Porto de Lisboa, com 1.300 quilos de cocaína no interior.

Em comunicado, a polícia explicou que a rede se dedicava ao tráfico internacional de estupefacientes por via marítima, tendo sido detidos sete homens de várias nacionalidades no âmbito da operação Squid, desencadeada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ.

Segundo as autoridades, “foi possível localizar e depois intercetar, num armazém da zona Oeste, uma carga de peixe congelado com grandes quantidades de cocaína no seu interior proveniente do Equador, descarregada no Porto de Lisboa“.

“A forma como a droga vinha dissimulada no peixe congelado tornou extremamente difícil a sua deteção e, para proceder-se à sua remoção, foi mesmo necessária a total destruição do peixe“, acrescenta ainda a PJ.

“Entre os sete detidos, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos, figuram os principais responsáveis pela importação e distribuição da cocaína apreendida”, refere o comunicado.

Alguns momentos da operação foram partilhados nas redes sociais da PJ.

Foram ainda realizadas várias buscas domiciliárias e não domiciliárias que levaram à apreensão de um total de oito armas de fogo, viaturas de gama alta, bem como diversos documentos e objetos com relevância para o processo.

Os detidos, suspeitos de integrarem uma estrutura criminosa organizada dedicada à importação e distribuição por diferentes países europeus de elevadas quantidades de cocaína importada a partir da América Latina, serão agora presentes às autoridades judiciárias para que lhes seja aplicada medidas de coação.

ZAP // Lusa

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