Paralisação marcada por trabalhadores da Infraestruturas de Portugal. Vai parar diversos comboios na próxima semana.
As greves na ferrovia estão de volta. A próxima será na próxima semana.
Nesta quinta-feira a CP – Comboios de Portugal anunciou que foi marcada uma greve por sindicatos representativos dos trabalhadores da IP – Infraestruturas de Portugal.
A paralisação não é promovida pelos trabalhadores da CP mas, como a Infraestruturas de Portugal é responsável pela gestão da infraestrutura ferroviária, há consequências.
A empresa prevê “perturbações significativas” na circulação dos comboios a nível nacional nos dias 5 e 7 de Março. Ou seja, na terça-feira e na quinta-feira da próxima semana.
Na CP, tal como na Fertagus (Lisboa e Setúbal), deverá haver cancelamentos de viagens nos dias 4, 6 e 8 de março.
Ou seja, deverá haver falhas nos horários ao longo de toda a próxima semana, entre segunda-feira (dia 4) e sexta-feira (8).
Ainda não foram definidos serviços mínimos para esta greve.
Quem já tem bilhetes vai poder ter o dinheiro de volta, ou trocar gratuitamente para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe.
Os trabalhadores da IP já tinham feito uma greve em 2024, logo na segunda semana do ano.
Ao longo do ano passado – marcado por diversas greves no sector dos comboios – houve perturbações ao longo de mais de um mês seguido e, só nos primeiros quatro meses, houve cinco greves e um total de 62 dias de paralisações.
Decerto mais uma ação de instrumentalização para criarem o caos e dele se alimentarem.
Tem sido assim na ferrovia, na saúde, na educação, na justiça e em tantos outros.
Não faltam razões a quem reclama; só os tolinhos se queixam do que não lhes doi. O que lhes tem faltado é a coerência em defesa própria.
Em vez se moverem a partir de suspeitos e alheios aos seus interesses, os trabalhadores deviam agir sob a orientação de quem com legitimidade e competência os representa, os sindicatos.
Diz o povo e com razão, “há muita maneira de matar pulgas” , e para quem não tem vergonha todos os meios servem para justificar os fins que pretendem alcançar.
São assim os movimentos inorgânicos que em terreno fértil se têm multiplicado, que nem cogumelos tóxicos e venenosos.