“Identifico-me como negra”. Rachel foi despedida do seu emprego como professora devido ao trabalho que mantém em part-time: o conteúdo para adultos que partilha na plataforma OnlyFans.
Uma mulher que ganhou fama nas redes sociais por dizer que é negra e não caucasiana foi recentemente despedida do seu emprego como professora devido ao emprego que mantém em part-time: o conteúdo para adultos que partilha na plataforma OnlyFans.
O conteúdo orientado para maiores de 18 anos contraria a política de redes sociais do distrito escolar do Arizona, que obriga os funcionários a não fazerem nada que prejudique a sua reputação relacionada com o emprego, avança o Sky News esta sexta-feira.
Rachel Dolezal já se tinha demitido como presidente de um grupo local de direitos civis em 2015, depois de ter sido revelado que ambos os seus pais eram brancos com ascendência europeia.
Se antes tinha a pele clara, sardas e cabelo loiro e liso, a professora surge nas redes soxiais com uma tez morena clara e cabelo encaracolado escuro. Foi no final de 2021 que mudou o seu nome para Nkechi Diallo e começou a publicar conteúdo no website maioritariamente usado para partilhar imagens e vídeos pornográficos, através de subscrições pagas.
“Identifico-me como negra” desde os cinco anos, disse em entrevista à NBC, em 2015, citada pela CNN, onde desmentiu andar a enganar as pessoas: “É um pouco mais complexo do que simplesmente me identificar como negra ou responder a uma questão de ser negra ou branca”. Os seus próprios pais dizem que é tudo uma farsa.
“Ela nunca se referiu a si mesma ou desenhou retratos ou fez algo que indicasse que pensava que era negra,” disse a mãe, Ruthanne Dolezal.
Ela ainda está a evitar a questão sobre reconhecer quem ela é na realidade”, disse, classificando a filha como “irracional e muito desligada da realidade”; o pai disse também que as ações Rachel não são de “uma pessoa normal e sã”.
Em 2018, a influencer, que conta com 65 mil seguidores no Instagram, já tinha sido acusada de fraude de rendimentos.