Japão perto de fazer história. Primeiro módulo de aterragem lunar já está na órbita da Lua

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Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA)

Satélite de investigação galáctica XRISM, da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA)

A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) anunciou que o módulo lunar, lançado em setembro, com o qual pretende fazer a primeira aterragem do país na Lua, em janeiro, entrou com sucesso na órbita lunar.

O módulo SLIM da JAXA “entrou com sucesso na órbita lunar em 25 de dezembro de 2023, às 16h51″ (07h51 de segunda-feira em Lisboa), anunciou a agência, em comunicado.

“A mudança de órbita foi alcançada de acordo com o plano prescrito e a nave espacial está em condições normais”, acrescentou.

A nave deverá iniciar, em meados de janeiro, as adaptações necessárias para aterrar na superfície da Lua, o que, se tudo correr como previsto, deverá acontecer entre 20 e 21 de janeiro.

Este módulo SLIM, lançado a 7 de setembro juntamente com o satélite de investigação galáctica XRISM, que faz parte de uma missão separada coordenada entre a JAXA, a NASA e a Agência Espacial Europeia, é mais uma tentativa do Japão para fazer a primeira aterragem lunar bem sucedida, depois de vários fracassos.

O módulo de aterragem vai tentar aterrar na superfície lunar perto da cratera Shioli, perto do equador lunar, numa tentativa de fazer “a aterragem mais precisa” até à data, disse a JAXA, aquando do lançamento.

O aparelho vai captar imagens para utilizar no projeto de exploração lunar Artemis, que visa facilitar o regresso do homem à Lua e, em última análise, a exploração de Marte.

Se for bem sucedido, o Japão será o quinto país a aterrar um veículo na Lua, depois da antiga União Soviética, dos EUA, do Canadá e da Índia.

// Lusa

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3 Comments

    • Caro leitor,
      Obrigado pelo reparo. Aterrar não significa necessariamente “pousar na Terra”, significa “pousar numa superfície de terra firme”, que é o caso da superfície da Lua.
      Assim, podendo usar a expressão “alunar”, o ZAP usa indiscriminadamente as três expressões — esperando que, no dia em que o Homem pousar em Marte, não tenhamos que discutir se devemos dizer “amartar”.

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