15 mil trabalhadores do Estado devem ficar reformados ainda neste ano. Há quase 10 anos que não se verificava um valor tão alto.
Como é natural, todos os anos há trabalhadores que ficam reformados devido à sua idade, ou por motivos de saúde.
Mas, na função pública, a tendência é de haver cada vez mais aposentados, ano após ano.
O número de reformados no sector público cresce desde 2019, todos os anos.
E há quase 10 anos que não se verificava uma saída global como em 2023. Até ao final deste ano devem sair cerca de 15 mil trabalhadores do Estado. Vão reformar-se.
É uma debandada na administração pública, refere a Antena 1, que ouviu a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) sobre o assunto.
“A administração pública está envelhecida. É perfeitamente normal que, tendo condições, os trabalhadores se aposentem. Estão fartos”, avisou Alcides Teles, dirigente da FESAP.
Alcides reforçou: “Estão fartos, não vale a pena. Preferem sair, mesmo com penalizações, do que continuarem a assistir à injustiça permanente que é a sua vida. A pessoa fica ali a fazer o quê? Tendo condições para sair, mesmo penalizada, deixa de ter de trabalhar, fica melhor“.
Helena Rodrigues, do sindicato dos quadros técnicos do Estado, deixou a lista das áreas mais afectadas: saúde, educação, justiça, finanças e segurança.
“A saída repentina de muitos trabalhadores tem um impacto muito grande. Dizem que, entre entrada e saídas o balanço é quase o mesmo. Mas perde-se experiência, perde-se conhecimento”, afirmou Alcides Teles.
Helena Rodrigues avisa que devem ser apuradas, com tempo, as necessidades de recrutamento nos serviços com mais baixas por reforma.
Porquê que os Portugueses candidatam-se aos concursos públicos para a contratação de trabalhadores e não são contratados? Porquê que não fazem nos concursos públicos para a contratação de trabalhadores testes psico-técnicos para averiguar o perfil profissional dos candidatos, ao invés de “perguntas relacionadas com o posto de trabalho”, provas práticas, ou questionários de carácter jurídico/legislativo? Porquê que só entra para a Função Pública quem já lá está? Porquê que sem cunha de uma seita política/religiosa, de familiares, ou amigos, os Portugueses que se candidatam e possuem perfil para ser funcionários do Estado, nunca são aprovados e contratados? Porquê que exigem 12 anos de escolaridade quando em Portugal a escolaridade obrigatória é definida pela data de nascimento? Porquê que mentem ao dizer que os «…concursos…» «…ficam vazios…» quando na verdade o problema está na maneira como os concursos são feitos e toda a corrupção e cunhas/tráfico de influências inerentes aos mesmos, que faz com que as pessoas não se candidatem porque já sabem que os concursos estão viciados? Porquê que os trabalhadores contratados para o Estado são todos familiares ou amigos uns dos outros?
Que vão, e nem olhem para trás. O funcionalismo público “antigo” está cheio de vícios. Simplifiquem a burocracia, e admitam pessoal novo, melhor treinado, e com capacidade de atender sem arrogância, as pessoas que deles precisam.
E quem é o pessoal novo e melhor treinado que quer trabalhar a ganhar miseravelmente e sem perspectivas de carreira?
Como pode algum funcionário público ter estimulo, motivação ou outro algo sem ver os seus méritos reconhecidos e a ser gerido pior do que as mercadorias o são? Sem esquecer que estes mesmos funcionários públicos, nunca tiveram até hoje, sindicato nem partido de oposição algum que soubesse e quisesse algo de responsável assumir para que o Governo devolvesse aos funcionários públicos a parte dos Subsídios de Férias e de Natal que lhes subtrai desde a vinda da Troika até hoje, 18/8/2023, com os descontos imorais para a CGA, ADSE e IRS nesses subsídios. Até quando terão os funcionários públicos de serem vítimas desta imoralidade quando nenhum destes descontos contribui para a sua carreira contributiva e só se verificam porque nunca tiveram nem sindicatos nem sindicalistas que soubessem e quisessem provar defendê-los e os seus legítimos direitos, o que até hoje não aconteceu. Se adicionarmos a estas vergonhas do Estado português e da Administração Pública portuguesa o facto de os TRABALHADORES DEFICIENTES, ao invés dos polícias, nem com 65 anos de idade se podem aposentar sem serem penalizados o que em nada respeito o PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE TRATAMENTO, sem que nenhum dos sindicatos tenha feito nada para repararem estas injustiças, imoralidades e desonestidades intelectuais até hoje, 18/8/2023. Estão aqui pois alguns dos muitos motivos que explicam a debandada geral dos que podem e querem verem-se livre de obrigações profissionais que em nada os dignificam, respeitam ou sequer merecem tê-los como funcionários do Estado português.
Hahahahahah!
O que eu mais vejo são pessoas a querer arranjar desesperadamente um tacho na função pública.
Emprego garantido para a vida sem fazer praticamente nada. Na prática, dinheiro fácil, que mais se assemelha a uma mesada do pai Estado do que a uma remuneração pelo que se produz (até porque raramente se produz qualquer coisa que justifique a dita mesada)!
Os funcionários públicos reforma-se porque terão uma rica reforma paga por todos nós. Enquanto isso, os trabalhadores do privado arrastam-se a trabalhar quase até à morte para sobreviver….
Sr Anastácio José Lopes,
Porque é que os Funcionários Públicos têm regalias que os outros não têm (horario, dias de ferias, alíneas para faltar por tudo e mais alguma coisa), subsidio de doença (baixa) superior aos restantes, carreira profissional praticamente automática com os anos de serviço etc. ????
Porque será que não vêm que são no fundo uns privilegiados comparativamente aos trabalhadores do setor privado.
Se é assim tão mau porque ficaram até a idade da reforma ?
Se, como vos ouço sempre dizer, no privado ganham melhor, então porque não saíram para o privado ?
Se são assim tão competentes porque o estado tem de estar sempre a contratar serviços externos por exemplo de informática ?
Salário médio no Estado: 2.019€ brutos. Privado: 1.335€. Porquê? Porquê?
Há algo de errado, não leio noticias de despedimentos colectivos , nem de saídas voluntárias, tenho lido ; manifestações, greves , reivindicações., apenas isso . Ninguém se despede…. tudo se reforma … não me parecem assim tão mal .
Quando se vai para funcionário publico já sabem para o que vão , até metem luvas, pedidos , para pertencerem aos quadros … depois o salário garantido, pedem tudo e mais alguma coisa , redução de trabalho, horas extras, subsídios para tudo e mais alguma coisa., Todos os trabalhadores são livres , não estão bem ? vão se embora ….
Sr Anastácio José Lopes,
Porque é que os Funcionários Públicos têm regalias que os outros não têm (horario, dias de ferias, alíneas para faltar por tudo e mais alguma coisa), subsidio de doença (baixa) superior aos restantes, carreira profissional praticamente automática com os anos de serviço etc. ????
Porque será que não vêm que são no fundo uns privilegiados comparativamente aos trabalhadores do setor privado.
Se é assim tão mau porque ficaram até a idade da reforma ?
Se, como vos ouço sempre dizer, no privado ganham melhor, então porque não saíram para o privado ?
Se são assim tão competentes porque o estado tem de estar sempre a contratar serviços externos por exemplo de informática ?
Salário médio no Estado: 2.019€ brutos. Privado: 1.335€. Porquê? Porquê?
Se estão fartos, poderiam ir trabalhar para o sector privado…. ah espera, aí o trabalho “morde” mais.
Capeta, informe quem o lê, quem são esses: ” pessoal novo, melhor treinado, e com capacidade de atender sem arrogância, as pessoas que deles precisam.”
Deve viver em algum ninho de cucos…lol
A maior parte do funcionalismo publico são arrogantes e até mal educados, de profissionalismo não têm nada. Felizmente ainda se encontram alguns que têm brio profissional, mas são poucos infelizmente. É pena.
Sr. Figueiredo, se ainda tiver idade, concorra à força aérea. Os concursos têm provas físicas, psicológicas, médicas e de conhecimentos. São geridos por um órgão colegial composto por mais de uma dezena de pessoas, de diferentes áreas, que supervisiona com rigor todas as fases. Gostei do seu texto. Revela conhecimento, nem toda a gente sabe o que refere sobre a escolaridade obrigatória (a força aérea cumpre essa regra nos concursos para civis, mas esses são internos, devido à falta de autorização da tutela para externos). Veja os avisos publicados em dr II e se tiver as condições, dê uma hipótese a acreditar que também há honradez nos procedimentos concursais para recrutamento de pessoal na administração pública.
O funcionalismo público é o grande cancro deste pais. Existe um sistema de dois pesos duas medidas, cidadãos de primeira e cidadãos de segunda.
Quando se vai a uma entrevista de emprego e são apresentadas as condições só aceita quem quer. E quando se aceita essas condições muitas vezes podem ser para sempre, sem aumentos, sem promoções, sem progressão na carreira. Logo quem está mal que se mude. O xuxismo dos funcionários públicos à custa das contribuições dos trabalhadores do sector privado, com a proteção das máfias dos sindicatos bem como do poder politico, com os tachos e tachinhos para os amigos do partido é que estão a delapidar este pais. A falta de competividade, de produtividade de profissionalismo é escandalosa e são a base do problema estrutural que tem este nosso belo pais plantado à beira mar.
Todos para casa, afinal é tudo para mudar. A Inteligência artificial está a acontecer,. quem está no ativo ou acompanhou e trabalha tem o desempenho normal ou ???? Os sindicatos são uma vergonha e são culpados pelo que a função pública apresenta hoje. Não é uma crítica mas sim a realidade.
Agora: o importante é o que o estado devia fazer se tivesse coragem e espírito inovador. Assinar protocolos com as universidades e dar o primeiro emprego aos licenciados , no final ficavam os melhores.
Porque só entra quem faz parte do Clube! É como na política, só entra quem tiver pai, mãe, tio/a, padrinho/a, primo/a, amigo/a no sistema.
Já trabalhei no privado , e há trinta anos trabalho no público, não tive padrinhos nem madrinhas concorri a um exame nacional , fui admitida em Aveiro bem longe da minha cidade ralei dois anos privada dos meus filhos.
Regresso enfim á minha cidade natal sempre com um ordenado que dava para a renda ..
Não estou sentada a levar livros de ponto. Trabalho duro, auxílio as crianças dou -lhes o almoço, sou animadora , sou eletricista, canalizadora, psicóloga, dentista, mulher de limpeza e ainda sou destituída na minha folha de remuneração, atingi a posição 5 e o nível 5 ao longo destes anos pertencente ao ministério da educação, e assim que passei para a câmara estou na posição 1 nível 5, dou- me conta que as colegas que entraram agora estão no mesmo patamar que eu e com igualdade de vencimento eu com 30 anos e elas com 1 ano de serviço onde estão os sindicatos ou a justiça, na verdade tenho vontade de me reformar mesmo com perda, e com muita revolta ..
Sr. Baptista, terá de concordar que o “pessoal novo” existe.
Penso que não entendeu o que escrevi, mas eu explico. A capacidade (eu diria obrigatoriedade) de atender sem arrogância, as pessoas que deles precisam depende do treino, ou formação.
É ultraliberal favorável à extinção de todos os serviços públicos… Anarquia total, certo?
Porque será que toda a gente quer ir para a função pública? Quando sai um, aparecem imensos para aquela vaga, até pedidos fazem! Não deve ser assim tão mau! Chega aquela hora, vão embora, desligam da tomada … No privado não é assim.
Só vejo aqui gente que pensa que sabe o que é o funcionalismo público e vai-se a ver não sabem é nada…
Pois , verdade , nada sabemos , apenas vemos , ouvimos, lemos as absurdas reivindicações de quem tem o emprego e remuneração garantida para a vida .. e alguns ainda conseguiram se reformar recebendo o mesmo quando estavam no ativo .
Vão se embora , deixem para outros que não precisam de progressões, nem de grandes benesses , apenas o salario justo ao que desempenham