Há quem fique chateado, há quem ache que faz sentido. Os famosos “clichês” também entram na música.
Quem gosta de versos originais, fora da média, não deve achar muita piada a isto.
Mas a verdade é que os chavões andam por aí. Não só nas conversas do dia-a-dia, como também em letras de músicas.
Há quem fique chateado ou irritado, há quem ache que faz sentido reforçar estas frases conhecidas.
O portal Loudwire apresentou uma lista de 12 dos clichês mais frequentes em letras de música no panorama rock e metal. Em altura de festivais de música em Portugal, divulgamos aqui as escolhas.
“Somos os donos desta cidade” – sinal de domínio, de rivalidade com alguém? Avisar que estamos no território do grupo ou do artista?
“Prazer é dor, dor é prazer” – mais frequente em músicas metal. Talvez inspirados pela expressão francesa la petite mort, que na verdade está associada ao orgasmo?
“Dançar com o diabo” – aqui também entram os famosos Motorhead. Pode ser bom, pode ser mau: pode ser alguém arrependido, pode ser alguém entusiasmado.
“Vamos subir” – a presença eterna do subir e descer na vida. O importante é recuperarmos depois das quedas.
“Queimar tudo” – novamente há dois contextos mais prováveis: ou queimar tudo para substituir por algo melhor, ou queimar tudo para ir tudo para o lixo.
“O peso do mundo” – é muito pesado, Evanescence?
“Pratica o que pregas” – muitas vezes há crítica aos religiosos, aqui. Tem origem na Bíblia. E muito do rock é isto mesmo: desafio à sociedade.
“Há demónios dentro de mim” – ou há mesmo um problema sério (e não conseguem sair daquilo), ou têm impulsos perigosos e é melhor alguém travá-los (és tu, Dexter?).
“Sonhos despedaçados” – todos temos ou tivemos, não é, Green Day?
“Cavar a minha sepultura” – pessimismo, masoquismo? Boa sorte.
“Luz na escuridão” – é o chavão mais frequente, ou dos mais frequentes. Pode ser poderoso, pode ser preguiça ao escrever, básico.
“Odeio-te” – rica maneira de fechar a lista. Pelo menos, são directos.