Pico de actividade solar em 2023: cuidado com a tecnologia

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O próximo máximo de actividade solar pode chegar ainda neste ano. Tecnologia, centrais eléctricas e aviões serão afectados.

O Sol tem um ciclo de actividade que ronda os 11 anos, muito relacionado com o seu campo magnético.

A sua superfície fica com (e depois sem) manchas solares, formam-se explosões solares.

O próximo máximo de actividade solar seria no próximo ano mas esse pico pode chegar ainda neste ano, 2023.

A meteorologista Mar Gómez deixou esse aviso: “Pode chegar antes do que pensávamos”.

Não é um cenário de “fim de vida”, em que o Sol fica sem energia e passa a ser uma estrela gigante vermelha que poderá “engolir” Mercúrio, Vénus e Terra. Isso só deve acontecer daqui a milhares de milhões de anos.

Mas, para já, a Terra vai sentindo efeitos do pico de actividade solar, enumera o El Confidencial.

O Sol pode ejectar “nuvens gigantes de plasma solar, misturadas com linhas de campo magnético”, descreve Mar Gómez. Algo que acontece durante fortes erupções solares e de longa duração.

Isso deve originar na Terra tempestades geomagnéticas. E, aí, a tecnologia seria o sector mais afectado por correntes eléctricas: apagões de sinais de rádio, de satélite, danos em infraestruturas metálicas mais antigas (como linhas de comboio).

Além disso, também as operações relacionadas com centrais eléctricas e com aviões poderiam ser prejudicadas.

A nível visual, serão criadas auroras boreais “impressionantes”, em latitudes mais baixas.

ZAP //

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