Vai ser chegar, ver e votar. Uma nova aplicação informática vai permitir o voto em qualquer mesa, nacional ou do estrangeiro.
As eleições europeias de 2024 foram agendadas para dia 9 de junho, e vão assinalar um passo importante no sentido da sustentabilidade e da comodidade, em Portugal.
O ato eleitoral vai calhar numa ‘época de feriados’, em que muitos portugueses costumam marcar férias ou planos para longe de casa. Mas, para o ano, isso não vai ser um problema.
As eleições, como tradicionalmente as conhecemos, poderiam ser um entrave para quem, por um lado, quisesse aproveitar os feriados para sair da área onde estão recenseados, mas, por outro, não quisesse abdicar do seu direito de voto.
Uma nova aplicação informática vai permitir o voto em qualquer mesa, e sem necessidade de inscrição. Vai ser chegar, ver e votar.
A tecnologia é apresentada esta terça-feira pelo Ministério da Administração Interna (MAI) na primeira conferência MAI TECH, no Porto.
Espera-se que a aplicação venha reduzir o risco de abstenção, num ato eleitoral onde, por norma, grande parte dos portugueses não costuma participar – houve 69,3% de abstenção, nas últimas eleições europeias.
O novo método também é válido nas cerca de 200 mesas no estrangeiro.
Conta o Jornal de Notícias que a aplicação informática sincronizará, em tempo real, as votações feitas nas 13 700 mesas totais, ficando, assim, assegurado que o mesmo cidadão não consegue votar mais do que uma vez.
“A sincronização em tempo real das votações, realizadas nas distintas mesas de voto, assegura que o mesmo cidadão nunca pode votar mais do que uma vez”, disse o MAI ao Jornal de Notícias.
Sabe o JN que cada mesa em Portugal terá dois computadores, ligados através da Rede Nacional de Segurança Interna e apenas serão configurados para cumprir esta tarefa.
Os 70 mil membros das mesas de voto vão receber formação. Além disso, vão estar 6500 técnicos informáticos a dar apoio, no local das votações.
Este novo método é também uma alternativa amiga do ambiente: vai evitar a impressão de 2640 resmas, o que equivale a 6,6 toneladas de papel e 1,32 milhões de folhas.
“Colocadas umas em cima das outras, as 2640 resmas de papel teriam uma altura de 132 metros, quase a altura da Torre Vasco da Gama [145 metros de altura]. Também ultrapassariam em 17 metros o 2.º piso da Torre Eiffel [115 metros de altura]”, disse o ministério ao JN.
O problema nestas coisas, é que o voto deixa de ser confidencial,, deixa de ser real e passa a virtual. Pode mesmo acontecer que o computador pegue o seu voto no partido x e o traduza e converta em voto no partido y. Esperemos para ver o que propõem. Espero que o computador apenas sirva para permitir que se possa votar em qualquer lado e impedir que a mesma pessoa vote duas vezes, no entanto o votar de papel nas urnas é o melhor metodo que temos sem magias nem ilusionismos, pelo que para ser bem o computador faz o trabalho dos cadernos eleitorais e o voto tem de continuar a ser a moda antiga.
Penso que isto nada tem a ver com o voto em si… irá receber um boletim de voto como sempre. A aplicação apenas irá substituir os Cadernos Eleitorais.
É possível que aconteça algum erro, nomeadamente a descarga de alguém que, supostamente já terá votado mas que na realidade não o fez.
Mas como tudo na vida, ao princípio é sempre mais “complicado”…
Isto é só para substituir os cadernos de eleitores!
Informática?! Lá vai haver piratagem.
Pensei que este esquema perigoso e que pode promover a fraude eleitoral e ausência de transparência ia ser imposto nas Eleições Autárquicas, Legislativas, e Presidenciais, em Portugal, mas felizmente é só para as eleições europeias que não têm qualquer importância e são prejudicais para o Interesse Nacional.
O artigo refere que houve 69.3 % de Abstenção no último acto eleitoral da união europeia (ue), por isso, Portugueses, em nome do Interesse Nacional, da Soberania, e do bem-comum do nosso Povo, não vão votar, vamos dar mais força à Abstenção.
Vai ser bonito vai! Votar ou não vai ser a mesma coisa; só trafulhice!!!!
E os mortos?!! Continuam a ter de votar no local onde descansam ou podem deslocar-se a outra freguesia?
Vai dar no mesmo ,eu sempre votei e voto, mas grande parte dos meus colegas não votam nem querem saber de Políticos os filhos deles então nem fazem tenção de Votar porque dizem que são todos iguais e que só roubam e é só corrupção e que quando acabarem os estudos vão trabalhar para Fora . Eu bem tento que as pessoas votem não interessa em quem mas que votem, mas o Problema parte de quem nos governa ou melhor Desgoverna e de muitos deputados que dão uma imagem de que os Políticos são corruptos. Para se Baixar a Abstenção primeiro temos de corrigir os nossos Políticos , só assim baixa a abstenção e se chama os Jovens a Participar nas eleições
Os Velhos do Restelo estão em alvoroço por causa de uma medida moderna que faz sentido e é benéfica – e até confundem isto com o voto electrónico (que é outra coisa mas já se usa em muitos países europeus e americanos). Se não querem votar, não votem – deixem essa responsabilidade para outros. Eu, por mim, tenciono votar – como de costume – no que me parecer dos menos maus.