Prestação Social Única só deve entrar em vigor em 2024

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António Cotrim / Lusa

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho

A revisão do Plano de Recuperação e Resiliência e a coordenação com a UE e a OCDE levaram a que o Governo adiasse a entrada em vigor da Prestação Social Única.

Depois de ter, em Janeio, ter dado a entender que a Prestação Social Única podia avançar ainda em 2023, Ana Mendes Godinho confirma agora que só deve entrar em vigor “ao longo de 2024“. A revelação foi feita no Fórum Social, que está a decorrer no Porto até ao final deste sábado e que pretende fazer um balanço das metas definidas há dois anos, na Cimeira Social do Porto.

A Ministra da Segurança Social explica que este adiamento se deve ao facto de ser  “um projeto inovador na Europa” que está a ser desenvolvido em parceria com a União Europeia e a OCDE.

A medida pretende “eliminar a complexidade” no acesso aos apoios do Estado e retirar 700 mil pessoas da pobreza até 2030, relata o Público.

Esta medida surgiu no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e terá um orçamento reforçado, de acordo com a revisão apresentada pelo Governo esta sexta-feira, com o valor a subir de 833 milhões de euros para 1045,2 milhões, abrangendo também uma verba destinada à requalificação de 10 mil lugares em creches.

Foi ainda abordado o apoio à infância, onde se insere a gratuitidade das creches, e vários outros temas referentes aos objetivos traçados há dois anos, como a pobreza, a participação cívica ou os sem-abrigo, com vários convidados a concordar que as metas foram um bom ponto de partida, mas que ainda falta fazer muito para resolver alguns destes problemas sociais em Portugal.

ZAP //

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3 Comments

  1. Uns trabalham, pagam por tudo o que precisam e pagam fortunas em impostos, outros só recebem subsídios e apoios sem fazer nada….

  2. Eu recebo apoios…No entanto, trabalho! Não ando à boa vida!
    Sou mãe solteira e pago renda, água,luz e gás!
    Mais as despesas com a alimentação… Então, acho muito bem eu ser uma das muitas pessoas a ter apoio!
    O que eu não acho correto, é casais a receberem mais de mil e tal euros por mês cada um,e terem apoio às rendas
    Pois não há dinheiro para pagar as rendas,mas à dinheiro para andarem a jantar fora, fazer viagens de férias,á dinheiro para os festivais,e para terem carrinho á porta!
    Esses é que não deviam ter apoio!!!
    Saibam gerir o dinheiro como eu e muitas outras pessoas fazem!

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