O padre Arsénio Isidoro e Ana G., uma gestora de 56 anos, que segundo o Ministério Público (MP) mantinham uma relação amorosa, estão acusados de desviarem cerca de 800 mil euros de diferentes instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que lideravam.
De acordo com o Correio da Manhã, Arsénio Isidoro era presidente de seis instituições e delegou sempre a Ana G. as funções de tesoureira ou administração de contas. Na data dos crimes, entre 2007 e 2016, a mulher era casada.
Os arguidos usavam o dinheiro desviado para viver uma vida de luxo. Em 2010, o padre comprou um Porsche “Panamera” de 167 mil euros com cheques assinados por Ana G. e em nome das IPSS.
Os dois compraram ainda viagens, roupa de luxo e um terreno para construir uma casa com piscina interior em Peniche. O casal gastou 210 mil euros no projeto da residência, que não chegou a ser construída.
As instituições que lideravam eram todas na área em redor de Lisboa. Foram responsáveis pela Casa do Gaiato de Loures, a Associação Protetora Florinhas de Rua, o Centro Comunitário e a Fábrica da Igreja da Paróquia de Ramada, a Associação Liga à Vida e o Instituto de Beneficência Maria da Conceição Ferrão Pimentel – esta IPSS recebeu, da Segurança Social, 2,5 milhões entre 2008 e 2014.
O padre afastou-se da vida sacerdotal em 2016, quando foi constituído arguido pela Polícia Judiciária de Lisboa. Segundo o jornal, ambos serão ouvidos no Tribunal de Loures por abuso de confiança e branqueamento de capitais.
Os padres andam todos tolos da cabeça. Só pode
Mais importante do que saber se o padre e a amante vão ser condenados, é sabar a data em que serão condecorados pelo Presidente da Repúbica.