Um candidato republicano que perdeu às eleições para a Assembleia Estatal do Novo México foi detido na segunda-feira e acusado de orquestrar tiroteios recentes em quatro casas de candidatos vencedores.
De acordo com a agência Reuters, o Departamento de Polícia de Albuquerque disse na segunda-feira que tinha detido Solomon Pena, de 39 anos, acusando-o de pagar a quatro homens para disparar contra as casas de dois comissários do condado e de dois legisladores estaduais, todos democratas.
A polícia disse que tinha provas de que o Pena tinha disparado alguns tiros.
Pena perdeu as eleições para a Assembleia Estatal em novembro, com o seu adversário democrata a obter mais de 73% dos votos.
Segundo as autoridades, o candidato negava a perda, abordando os comissários e os legisladores nas suas casas, alegando que estes estavam envolvidos numa fraude eleitoral. A polícia avançou que outras pessoas foram acusadas e que dos alguns suspeitos estavam sob custódia.
A 04 de dezembro, o Jornal Albuquerque relatou que oito tiros tinham sido disparados contra a casa de um comissário do condado. No dia 11 de dezembro, 12 tiros atingiram a casa de outro comissário. Já a 03 de janeiro, três tiros foram disparados contra a casa de um representante do estado.
Albuquerque Police Chief Harold Medina described Solomon Pena as the “mastermind” of what appears to be a politically motivated criminal conspiracy leading to four shootings at or near the homes of two county commissioners and two state legislators. https://t.co/RxX974AMIf
— USA TODAY (@USATODAY) January 17, 2023
“Os disparos tinham de facto motivações políticas”, disse Tim Keller, Presidente da Câmara de Albuquerque, numa conferência de imprensa.
O Jornal Albuquerque avançou que Pena tinha sido anteriormente condenado por 19 delitos, incluindo roubo, e que tinha passado quase sete anos na prisão.
Seis mortos em tiroteio, incluindo bebé de 6 meses
Seis pessoas, incluindo uma mãe de 17 anos e um bebé de seis meses, foram mortas na segunda-feira durante um tiroteio numa casa em Goshen, na Califórnia, Estados Unidos (EUA). As autoridades, citadas pela Reuters, descreveram o ataque como um “massacre horrível”.
De acordo com o xerife do Condado de Tulare, Mike Boudreaux, pelo menos dois dos suspeitos ainda não foram apanhados. O responsável associa as mortes ao comércio ilegal de drogas, indicando que, na semana passada, foram conduzidos mandados de busca relacionado com drogas na mesma casa.
O mandado de busca resultou numa detenção e na apreensão de armas, marijuana e metanfetaminas.
“Acreditamos que se trata de uma mensagem”, disse Boudreaux aos repórteres no local. “Acreditamos que se tratava de uma família visada”. Algumas das vítimas foram encontradas na rua e outras no interior da casa.
Dois dos ainda não foram encontrados, informou o xerife.
Os ataques ocorreram em Goshen, uma comunidade agrícola de 5.400 pessoas a meio caminho entre Los Angeles e São Francisco.
Os corpos da criança e da mãe de 17 anos estavam localizados numa vala fora de casa. Ambos tinham ferimentos de bala na cabeça. Duas mulheres sobreviveram ao ataque ao esconderem-se numa caravana.