Mais de 30 jogadores da seleção camaronesa de sub-17 foram afastados porque tinham uma idade superior ao permitido. O selecionador está a ter dificuldades em formar equipa.
Os Camarões preparam-se para jogar a qualificação para o campeonato africano de sub-17, entre 12 e 24 de janeiro. O maior desafio do país, neste momento, é formar a sua própria seleção.
A Federação de Futebol dos Camarões está decidida em afastar as polémicas em relação à idade dos seus jovens jogadores. Como tal, o ex-futebolista Samuel Eto’o, presidente da federação, impôs que os jogadores fizessem testes por ressonância magnética para comprovar as idades.
O resultado? Dos 30 atletas inicialmente convocados, 21 foram excluídos por serem mais velhos.
“Esta ação resulta das instruções estritas do presidente da FECAFOOT, sob o mandato do COMEX, para colocar fim à adulteração de registos, o que, no passado, manchou a imagem do futebol camaronês”, lê-se no comunicado da federação camaronesa. Esta foi uma das promessa de Eto’o quando foi eleito presidente da federação.
O calvário não se ficou por aqui. A BBC escreve que 11 novos jogadores também falharam nos testes esta terça-feira, com o técnico Jean Pierre Fiala às aranhas para encontrar substitutos.
Camarões jogam com Congo, Chade, República Democrática do Congo e República Centro-Africana na qualificação para a fase final da prova. Apenas duas seleções avançam para a Taças das Nações Africanas de Sub-17, em abril, na Argélia.
Ainda em 2019, a seleção camaronesa foi campeã desta competição, sendo que já na altura tinha levantado dúvidas quanto à idade de alguns dos seus jogadores. Nessa mesma edição, a Guiné foi desqualificada porque dois dos seus jogadores foram considerados culpados por serem demasiado velhos.
E que tal fazer uma sub-50?