Cenário pior do que na semana passada, escolas fechadas. “Não saiam de casa”, repete-se. Mas as pessoas “estão a sair como se não estivesse a acontecer nada”.
A Grande Lisboa voltou a acordar num cenário de inundações e destruição. Um cenário pior do que se verificou na semana passada, a julgar pelas descrições de quem vive nas zonas afectadas.
A Protecção Civil registou 1.064 ocorrências nas últimas horas: praticamente um terço ocorreu na capital e arredores.
“Não saiam de casa. Só se for estritamente necessário”. O aviso repete-se por parte das autoridades, incluindo da própria Câmara Municipal de Lisboa.
Para quem sair de casa, seja para entrar ou para sair de Lisboa, o cenário estava complicado ao início da manhã desta terça-feira.
Só na cidade havia diversos pontos com acesso ao trânsito cortado: túneis de Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim, Eixo Norte Sul, Segunda Circular, Radial de Benfica, todos os acessos a Praça de Espanha, Avenida de Ceuta… E a lista continuava.
Nos arredores, estavam cortadas as Estradas Nacionais 8, 9, 115 e 250, os acessos à A8 em Loures e a Calçada de Carriche.
Uma repórter da rádio Antena 1 contou que demorou uma hora e meia na viagem entre Costa da Caparica e o final da Ponte 25 de Abril – uma viagem de 8 quilómetros e que demoraria menos de 10 minutos, sem problemas.
CP, Carris e Metro de Lisboa tiveram de cancelar diversas viagens.
Houve inundações, ruas transformadas em rios, quedas de muros, deslizamento de terras, derrocadas e acidentes rodoviários a piorar o cenário ao início da manhã.
Carlos Moedas contou na Antena 1 que a noite foi muito complicada e que todos os habitantes devem colaborar para minimizar os impactos do mau tempo.
“Apelo hoje à flexibilidade, para que as pessoas possam trabalhar em casa e que possam estar, pelo menos de manhã, em casa. Não tenho poderes para tomar todas essas decisões, mas tenho o poder de pedir às pessoas e às instituições que optem pela flexibilidade, sejam públicas ou privadas”, disse o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Moedas foi directo: quem vinha para Lisboa, não venha. Não foi decretado encerramento de escolas mas o presidente deixou a ordem/conselho para os alunos não irem às aulas. “Estamos a coordenar a situação com o Ministério da Educação” – a maioria está aberta.
A situação, continuou o autarca, é “muito comparável” ao que se verificou na semana passada.
“E isso deve fazer-nos pensar: esta frequência, de uma semana para outra, quando deveria ser só de 100 em 100 anos com estes níveis… Obviamente Lisboa tem problemas estruturais mas estamos a ter uma frequência completamente diferente destas chuvas fortes. E parte do motivo são as alterações climáticas que ocorrem no mundo”, analisou.
Já na rádio TSF, Carlos Moedas contou que há zonas da cidade que estão em “estado de catástrofe” – embora não esteja previsto decretar estado de catástrofe, oficialmente.
Outro presidente de Câmara, Isaltino Morais, descreveu na mesma rádio o que viu em Oeiras. Após uma noite muito complicada, passada nas ruas, resumiu: “Nunca vi tanta água e os moradores dizem o mesmo”.
Mais tarde, em declarações aos jornalistas em Algés, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras anunciou que todas as escolas do concelho foram encerradas. E lamentou: “As pessoas estão a sair de casa como se não estivesse a acontecer nada. E há condutores com comportamentos de risco, a circular por onde não deviam”.
Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, entende que há pessoas que têm de sair de casa, e não deu qualquer indicação para encerramento de escolas.
Lisboa, Oeiras, Loures, Algés, Dafundo… Muitos locais sofreram as consequências das chuvas fortes.
Alcântara foi outra das zonas muito afectadas pelo mau tempo. Davide Amado, presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, admitiu que pode haver muitas pessoas desalojadas. “Mas só iremos ter noção real dos estragos quando o caudal de água baixar”.
Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, previa um resto de manhã mais calmo na capital e arredores.
Mas deixou alertas: “Portalegre está agora em alerta vermelho, o fenómeno que passou por Lisboa vai chegar ao distrito de Portalegre. E perto da hora do almoço vai voltar a haver precipitação muito forte em Lisboa. Não conseguimos definir a hora exacta”.
O resto do continente e parte da Madeira estão sob alerta laranja. “Isto é comparável aos piores anos anteriores. Todas as empresas que tenham capacidade para teletrabalho, que optem por isso. E escolas também podem ser encerradas”.
A situação em Lisboa é o resultado de anos de lachismo, incompetência e corrupção dos executivos autárquicos desde há mais de trinta anos até hoje. É uma cidade que tem crescido a “reboque” da especulação imobiliária infinita, sem plano, com uma gestão “do que dá mais” instantâneo na política. O que se passou não me surpreende.
Eu nunca tinha visto nada assim. Na tvi o Presidente da câmara de Lisboa em uma conversa em familia, que diferença de quando o presidente era o Medina, que sería ali apertado em indagações ao jeito de criticas, razão porque as sarjetas não estavam limpas, porque permitiam aqueles morros de terra sem estarem devidamente murados a ameaçar habitações Pessoas Caminhos Ruas e estradas, que diferença, que não lhe foi perguntado porque nos levam dinheiro do estado atraves dos nossos impostos, levam o IMI levam taxas e taxinhas, levam custos de escrituras, de Obras, de liçensas, etc, e sempre que aparece um problema, um incendio, uma enchurrada, ,pontapeiam para o governo, é logo chamado o governo ás ajudas, as Autarquias só servem de aspirador de milhoes de Euros, onde despejam o saco nao sei, as vezes, longe a longe, se for com ligação ao PS lá aparece um sitio onde descaregam o saco do Aspirador, a conversa em familia do Moedas na tvi é bastante esclarecedora do estado da comunicação social.
Eu nunca tinha visto nada assim. Na tvi o Presidente da câmara de Lisboa em uma conversa em familia, que diferença de quando o presidente era o Medina, que sería ali apertado em indagações ao jeito de criticas, razão porque as sarjetas não estavam limpas, porque permitiam aqueles morros de terra sem estarem devidamente murados a ameaçar habitações Pessoas Caminhos Ruas e estradas, que diferença, que não lhe foi perguntado porque nos levam dinheiro do estado atraves dos nossos impostos, levam o IMI levam taxas e taxinhas, levam custos de escrituras, de Obras, de liçensas, etc, e sempre que aparece um problema, um incendio, uma enchurrada, ,pontapeiam para o governo, é logo chamado o governo ás ajudas, as Autarquias só servem de aspirador de milhoes de Euros, onde despejam o saco nao sei, as vezes, longe a longe, se for com ligação ao PS lá aparece um sitio onde descaregam o saco do Aspirador, a conversa em familia do Moedas na tvi é bastante esclarecedora do estado da comunicação social.