Mesmo antes de Musk assumir oficialmente o controlo do Twitter, existiam receios de despedimentos em massa.
No que representa um tremendo volte-face na estratégia de gestão do Twitter por parte de Elon Musk, o multimilionário parece estar disposto a reintegrar na sua empresa dezenas de funcionários que haviam sido dispensados. No entanto, não há certezas quanto ao regresso efetivo dos trabalhadores, já que múltiplos relatos davam igualmente conta de despedimentos por engano.
Mesmo antes de Musk assumir oficialmente o controlo do Twitter, existiam receios de despedimentos em massa, os quais o empresário via como necessários para “emagrecer” uma companhia com despesas excessivas. De facto, repetidamente justificou a necessidade de reduzir o número de trabalhadores para a manter rentável, apesar de ter defendido inicialmente que a aquisição do Twitter não se trata de dinheiro.
Segundo o site Interesting Engineering, o Twitter dispensou ao longo das últimas semanas quase 3,700 funcionários, com os escritórios oficiais da empresa a permanecerem fechados na passada sexta-feira. A comunicação das decisões aos trabalhadores também passou a ser feita por e-mail, já que estes perderam o acesso às contas de Slack.
Na semana passada, a mesma fonte avançava que, perante a saída de quadros valiosos no Twitter, havia já funcionários da Tesla a cobrir as suas funções.
Outro sinal de que a gestão não está a correr como esperado é o adiamento para quarta-feira da entrada em vigor do Twitter Blue, o novo sistema de verificação das contas que funcionará mediante o pagamento de 7,99 dólares por mês (atualmente a funcionalidade é gratuita e tem como fim certificação da identidade do utilizador através de informações pessoais, direitos de propriedade ou de autoria).
Não queria este tipo para meu patrão, parece que se move por impulsos, nunca se pode prever o que vai fazer a seguir.