UMP / Flickr

Nicolas Sarkozy, ex-Presidente francês
O ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy foi este sábado eleito presidente do UMP, com o apoio de 64,5% dos militantes deste partido de direita, uma votação confortável mas mesmo assim distante do resultado com que sonhavam os seus partidários.
Segundo a direção do partido União por um Movimento Popular (UMP), os rivais de Nicolas Sarkozy, Bruno Le Maire e Hervé Mariton, conseguiram 29,8% e 6,32% dos sufrágios, respetivamente.
Na primeira etapa da sua estratégia de reconquista do poder após ter sido derrotado em 2012 pelo socialista François Hollande, Sarkozy, de 59 anos, consegue superar o limiar dos 50%, o que lhe permite evitar uma segunda volta na próxima semana, mas fica abaixo do valor com que esperava iniciar esta nova fase sem contestação interna.
A participação nesta votação, que foi feita sobretudo através da Internet, atingiu os 58,1% num universo de 268.341 militantes recenseados.
Uma vez instalado na presidência da UMP, o verdadeiro desafio de Sarkozy é triunfar em 2016 nas primárias para as presidenciais, que tanto o partido como o antigo Presidente francês prometeram realizar de forma aberta.
As primárias deverão ser disputadas com outros pesos pesados desta formação conservadora que já mostraram as suas ambições, nomeadamente Alain Juppé e François Fillon.
Manifestação contra Frente Nacional acaba em violência
Uma manifestação contra o congresso que o partido de extrema-direita francês Frente Nacional (FN) realiza este fim-de-semana em Lyon terminou em atos de violência, indicaram fontes policiais e várias testemunhas.
Apesar do forte dispositivo policial em torno do protesto, cerca de 200 membros de grupos radicais envolveram-se em confrontos com a polícia, o que levou à suspensão da marcha que tinha sido convocada por grupos antir-racistas e de esquerda.
Testemunhas oculares citadas pela agência de notícias espanhola Efe relataram que as ruas do centro de Lyon estiveram vedadas durante uma boa parte da tarde de hoje, e a circulação do metro esteve interrompida.
Ao fim da tarde deste sábado, uma relativa tranquilidade tinha regressado ao centro histórico da cidade, a segunda maior de França, mas as fontes policiais não descartaram a hipótese de um novo episódio de violência.
O decurso do XV Congresso da FN, no Palácio de Congressos de Lyon, não sofreu alterações devido aos incidentes.
/Lusa