Aos 73 anos, antiga cantora e actriz não resistiu a uma luta de décadas contra o cancro da mama. John Travolta já reagiu à notícia.
Olivia Newton-John morreu nesta segunda-feira. A antiga cantora e actriz tinha 73 anos e não resistiu a uma luta de mais de três décadas contra o cancro da mama.
Olivia estava no seu rancho no sul da California, Estados Unidos da América, rodeada por familiares e amigos. “Foi um símbolo de triunfo e esperança durante mais de 30 anos”, escreveu o seu marido John Easterling.
A estrela da música e dos cinemas nasceu no Reino Unido em 1948, filha de um espião britânico durante a II Guerra Mundial. Cresceu na Austrália, onde desde cedo começou a estar ligada ao mundo do espectáculo.
Voltou ao Reino Unido, foi gravando músicas, incluindo uma de Bob Dylan. O “salto” na carreira aconteceu no final da década 1970, quando protagonizou Grease, ao lado de John Travolta.
“Ela tornou todas as nossas vidas muito melhores. O seu impacto foi incrível”, reagiu Travolta, quando soube da sua morte.
Entretanto o sucesso a nível musical aumentou, depois de Grease, e acabou por vender milhões de discos.
Há cerca de 30 anos, soube que tinha cancro de mama. A partir daí falou abertamente sobre a sua batalha, foi ajudando financeiramente investigações e criou um centro de tratamento para o cancro em Melbourne, na Austrália, que se dedica também à investigação da medicina vegetal.
“O cancro estava a sempre a ocupar a minha cabeça. Mas a certa altura parei e pensei: preciso de aproveitar a minha vida. Porque esta alegria de viver precisa de ser parte do processo de cura”, comentou Olivia há três anos, na CBS.
E acrescentou: “Escolhi este caminho de ser grata porque o outro lado não é tão bom. Não sou uma vítima e não quero ser uma. Sinto que o que me aconteceu teve um propósito”.
Paz à sua alma.