Uma ida normal ao supermercado ficou 30% mais cara em apenas três meses: “Vamos ter de nos adaptar a viver um pouco pior”. Receita fiscal beneficia.
São contas reais da inflação, que tem superado constantemente recordes das últimas décadas em Portugal (e não só).
Ir às compras e colocar combustível no carro são rotinas para milhões de portugueses. E o valor nas facturas não é o que era – nem de perto – no início de 2022, antes de a guerra na Ucrânia começar.
O Diário de Notícias exibe números: se uma ida ao supermercado ficava por 40 euros até ao final de Fevereiro, agora a mesma lista de compras custa 52 euros. Uma subida de 12 euros em pouco mais de três meses, correspondente a um aumento de 30% em tão pouco tempo.
Alguns dos produtos alimentares mais solicitados registaram subidas significativas: o preço de carne, peixe e ovos aumentou entre 15% e 22%.
Colocar gasóleo ou gasolina no carro também está (bem) mais caro. No início de Fevereiro o litro da gasolina não chegava aos 1,80 euros; hoje ronda os 2,25 euros. O litro de gasóleo aproximava-se dos 1,60 euros há quatro meses; hoje custa 2,15 euros.
Se fizermos contas a um depósito cheio, a subida em quatro meses é de 20 euros na gasolina e de quase 30 euros nos veículos a gasóleo.
A escassez de algumas matérias-primas, as dificuldades nos transportes e os preços da energia têm originado esta diferença. Tudo (ou quase) são consequências na guerra na Ucrânia.
Os preços ainda devem continuar a subir e salários não sobem, no geral. O cenário para os consumidores em Portugal não deverá ficar mais animador nos próximos meses: “Vamos ter de nos adaptar a viver um pouco pior”, avisa o professor Daniel Traça.
O Estado recebe mais por causa desta subida generalizada de preços. Se o preço de um produto é maior, a receita proveniente de impostos também é maior. Voltando à comparação inicial da conta de supermercado que passou de 40 para 52 euros, em relação ao IVA o valor passa de 6,76 para 9,6 euros.
E baixar as taxas de IVA?
Mantinham a receita e diminuia a subida dos preços
Claro se os comerciantes não fizessem como nos combustíveis que apropriaram se da margem
Se fosse só 30%.
Exemplos de artigos que compro no Continente:
– água de Penacova – antes 0,69 agora 0,99€;
– salmão – antes 9,99, agora 14,99€;
– batatas fritas marca própria – 0,79, agora 1,29€;
– peito de frango – antes 3,99, agora 5,99€;
Devo continuar?
Melancia a 1,99€? Cereja a 6€/kg? Maçã a 3€?
30%? Têm a certeza?
A Guerra na Ucrania tem costas muito largas. Nao restam qualquer duvidas que a maior parte destes aumentos resulta de especulacao criminosa de oportunistas que aproveitam essa desculpa para aumentar brutalmente os seus lucros, com a cumplicidade dos governos, a quem interessa que o publico culpe a guerra de toda asua incompetencia e cumplicidade com os magnates. Basta ver os factos: faltou petroleo? MENTIRA. As noticias forma claras, foram libertadas reservas de bilioes de barris, e a producao global manteve-se. Falta de cereais da Ucrania? Talvez seja um problema real para a Ucrania e os paises que compravam na Ucrania, mas em Portugal os factos sao claros: o volume vindo da Ucrania era infimo e como tal facilmente substituivel. Gas? Mais uma vez, pode ser um porblema para a o leste da Euroa e para a Alemanha, mas nao para Portugal. Alias a prova de que assim e’ veio da boca do Presidente, que afirmou que isto ate’ era uma oportunidade para Portugal, pois que pode fornecer o resto da Europa, pois compramos noutros sitios (AFrica etc.).
Eis alias porque se fala muito dos aumentos, mas NINGUEM explica porque o aumento deste ou daquele. A primeira tentativa de dar uma “explicaca” global, foi dizer que, subindo os combustiveis tudo subiria, mas como vemos, os combustiveis so’ sobem, por especulacao criminosa dessas empresas, nao por causa da Guerra. Tambem se viu como culpavam o aumento com os impostos, o Estado, cobardemente, diminiu os impostos, e a industria alegremente papou essa descida, aumentando na mesma. Ou seja, agando menos impostos, significa MAIS dinheiro que TODOS teremos de pagar, para compensar essa perda de receitas do Estado.
Esta e’ a MENTIRA do ano. Deviamos todos exigir penas de PRISAO para os especuladores que nao conseguirem justificar o aumento de precos, e sao muitos, pois caso contrario, essas e’ que seriam as contas que se veriam a ser feitas, nao apenas as contas dos aumentos.
Alis, os empresarios ja’ forma apanhados mais de uma vez a MENTIR para pressionar aumentos de lucros. Por exemplo, ameacaram com a “fome” por quebra de alimentos, tendo sido desmentidos logo a seguir pelo Governo – a quem isso sim prejudicaria politicamente – e os tais empresarios mudaram o “disco” – ok, nao vai falar comida, mas atencao, “vai ter de ser tudo mais caro”. PORQUE? EXPLIQUEM! OU VAO PARA CADEIA !!
O amigo anda um pouco baralhado. Para seu conhecimento, os custos com energia aumentaram ainda antes da Guerra ter começado. A maioria das empresas sentiu enormes aumentos de janeiro para fevereiro. Em muitos casos quase duplicou a fatura mensal de energia. E se uma empresa pagava uma fatura mensal de 50 mil euros, e de um mês para o outro passa a pagar 90 ou 100 mil, obviamente que tem de aumentar os preços dos seus bens. Caso contrário, fecha portas. Com a Guerra na Ucrânia, tudo piorou. Novos aumentos de energia e combustíveis. Muitas empresas ficaram praticamente estranguladas. Veja por exemplo a siderurgia nacional que teve mesmo de interromper a produção, encerrando temporariamente.
Um conselho: não fale do que não sabe, não faça filmes e procure manter-se atualizado.
Onde estão os jornalistas defensores da verdade? Onde estão os jornalistas que pertencem a um consórcio de jornalistas que costumam investigar? INVESTIGUEM!
E depois de investigar?? Não vão dizer nada que o povo não saiba… Até porque é quem faz as leis que nos fde e contra eles não há ninguém, até mesmo os juízes e supostamente quem nos deveria defender são os que menos merecem confiança…. E mais não digo…
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sim antes era por causa do vírus, agora é da guerra, só que não… Isto não se está a passar só em Portugal, mas aqui abusam até porque com os ordenados que se recebe em Portugal, se fizermos contas ou comemos e ficamos com dívidas ou pagamos as faturas e não comemos…